quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Origem da Igreja METODISTA

A Igreja Metodista é a principal expoente do Metodismo, religião de fé cristã protestante, no Brasil.

O metodismo é de origem Anglo-Americana, organizado pelo reverendo inglês John Wesley que enfatizou o estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de egressos da Igreja Anglicana e da Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana.
Índice
[esconder]

* 1 História do metodismo no Brasil
o 1.1 Primeira missão
o 1.2 Missão da Igreja Metodista Episcopal do Sul
o 1.3 A autonomia da Igreja Metodista no Brasil
* 2 As regiões eclesiásticas no Brasil
* 3 Metodismo em números
* 4 Referências
* 5 Ligações externas

http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&biw=800&bih=406&q=origem+da+igreja+metodista&aq=0&aqi=g2&aql=&oq=Origem+da+Igreja+Metodista&gs_rfai=&fp=6da77184950732af

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O FATO: PAULO EM JERUSALÉM



( PRIMEIRA PARTE)

O texto básico do FATO desta semana está no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 21, versículos 27 A 40, e cujo texto central é:

I - INTRODUÇÃO

Tendo estado em Mileto com os presbíteros da Igreja, viajou o apóstolo Paulo no vapor em que tomou passagem, para Jerusalém, objetivo deliberado de seus planos na ocasião. Tendo saído de Mileto, passou por Cós, Rodes, Pátara, Tiro, onde o vapor se deteve durante sete dias; Ptolemaida, Cesárea, indo, então, por terra, a Jerusalém, onde deve ter chegado às vésperas da Festa de Pentecostes, que se deu num sábado 9 Atos 21.1-16).

a viagem durou, pois, umas quatro semanas. Terminava aqui a terceira excursão missionária de Paulo. Devia estar o apóstolo, agora, com 56 anos de idade. Com esta visita á cidade de Jerusalém, fazia ele sua quinta excursão aí, desde que se convertera. Nero governava o império romano e Félix jurisdicionava a Judéia. Ao que parece vieram com o ilustre viajante todos os companheiros que, de princípio, se reuniram a ele: Lucas, o bom médico, Trófimo, de Éfeso, Aristarco de Tessalônica, e os demais irmãos mencionados em Atos 20.4.

Paulo ficou hospedado em casa de um crente, abastado e bondoso, de nome Mnasom. Quando o apóstolo chegou com os companheiros, vários discípulos os receberam com alegria e prazer. Sete anos já tinham decorridos desde que Paulo tinha estado em Jerusalém, e podemos imaginar a alegria e a gratidão que encheram os corações dos crentes e dos missionários ao contarem uns aos outros as suas respectivas experiências.

Houve, ao que parece, no dia seguinte ao da Festa de Pentecoste, outra importante reunião recepcional. Os anciãos e chefes da igreja, dos quais Tiago, o irmão do Senhor, era o principal, reuniram-se e Paulo contou as grandes coisas que o Senhor tinha feito em favor de seu povo, entre os gentios, desde o dia em que Paulo dera o relatório da outra viagem. A reunião provavelmente foi pública, de sorte que todos os crentes puderam assistir. Nada se diz dos outros apóstolos, mas, sem dúvida, estavam trabalhando em diversas partes em prol do Evangelho. Foi, com muita probabilidade, nesta reunião que Paulo deu aos chefes da Igreja as ofertas gentílicas em prol dos irmãos pobres de Jerusalém (Atos 24.13).

Mas, uma semana depois, as coisas mudaram. E veremos no próximo número como Paulo passou dias amargos na grande cidade.

Texto de Assis Ferreira da Silva extraído de http://folhadoassis.webs.com

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Domínio Próprio (Série "Fruto do Espírito Santo")

O antídoto para as fofocas e as intrigas decorrentes delas

TEXTO-CHAVE:


“Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha. Assim também, a língua é um fogo; é um mundo de iniquidade. Colocada entre os membros do nosso corpo, contamina a pessoa por inteiro, incendeia todo o curso de sua vida, sendo ela mesma incendiada pelo inferno. Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero.” – TIAGO 3. 5-8

Atualmente, existem nos meios de comunicação vários programas e revistas de fofocas sobre as pessoas famosas, para que os leitores saibam tudo sobre a vida das celebridades.

Cada vez mais pessoas compram essas revistas para saber “o que há com eles” e de alguma forma, bisbilhotam na vida dos famosos.

Às vezes, essas informações passam pelo chamado telefone sem fio (um conta para o outro o que acontece na vida dos outros). Não é assim apenas com os famosos, mas com pessoas invejadas e odiadas por outros que querem o que eles têm.

Esse é um grave problema da sociedade: pessoas intrometendo na vida dos outros e espalhando coisas irreais para todos que conhecem e não conhecem.

O que há com esses fofoqueiros? Fofoqueiros não têm é domínio próprio, por isso “falam mais que a boca”.

Todos nós já fizemos fofocas conscientemente ou inconscientemente sobre alguma pessoa. As vezes não pedimos perdão por esse pecado tão grave que é a fofoca e, decorrente dela, as mentiras.

Em três trechos da Palavra de Deus lemos que a fofoca deve ser evitada (Romanos 1.28-32; 2 Coríntios 12:20 e 1 Timóteo 5:13), mas ignoramos esses trechos da Palavra e simplesmente fazemos intrigas.

A fofoca é uma pandemia, em todo lugar que você for nesse mundo você vai ouvir fofoca sobre diversas pessoas. Todas elas procedem? Não creio!

Essa pandemia, como a mais recente, a da Gripe A H1N1, deve ser combatida, evitada. Para acabar com essa pandemia, devemos alertar a população (a sociedade atual) sobre seus riscos (inimizades, intrigas) e usar a santa vacina para prevenir os grupos de riscos (os seres humanos).

Essa santa vacina está na Palavra de Deus, em Gálatas 5: 22,23; o Fruto do Espírito Santo do Todo Poderoso inclui esse poderoso remédio injetável (vacina) que cura todos os sintomas da fofoca e suas consequências, que se não forem tratadas pela confissão dos pecados perante o Senhor podem levar à morte eterna no inferno.

A Fofoca é um problema sério, uma peste que mata lentamente, mas se tratada com seriedade pelos filhos de Deus, certamente será curada pela vacina do domínio próprio.

Texto de DANIEL CÂMARA


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O DEUS EM QUE EU CREIO


O Deus no qual eu creio tem um nome. Talvez Ele até seja o Deus da Teologia Relacional ou do Calvinismo (conheço e entendo pouco desses sistemas teológicos para dar certezas). Talvez seja o Deus dos católicos ou dos evangélicos. Quem sabe é o mesmo Deus dos Judeus, ou, dos islâmicos. Seria Ele o mesmo Deus dos espíritas? Mas certamente Ele é o Deus de muitos religiosos e não religiosos. O nome d'Ele você e eu sabemos muito bem, JESUS. O EMANUEL. Aquele mesmo Jesus das Escrituras; dos evangelhos canônicos; do credo apóstolico. Aquele que quando os discípulos lhe pediram "mostra-nos o Pai e isso nos basta", Ele respondeu, "Estou convosco...".

Deus não passaria então de uma pessoa, que criou tudo o que é visível e invisível. Essa pessoa é infinitamente amorosa, a ponto de ela mesma ser “o amor” absoluto. Esse Deus é o Deus do tempo e do vento, conhecedor parcial do meu futuro, coplanejador de nossas vidas, o libertador de nossa vontade.

Esse é o meu Deus.
Texto de Rogério Brandão Ferreira

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PAULO EM ÉFESO

Segunda Parte
O texto bíblico do FATO deste número se encontra no livro de Atos dos apóstolos, capítulo 24, versículos de 01 A 27, que tem como texto central: "POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS É QUE EU ESTOU SENDO JULGADO POR VÓS" (versículo 21).

III - RESPOSTA ESMAGADORA

Chegada a vez do acusado falar, esse tomou posição e, serenamente, discretamente, desenvolveu uma defesa realmente esmagadora. Paulo apanhou, uma a uma, as acusações, esmerilhou-as, triturou-as, esbagaçou-as e deixou patente quanto eram nulas e falsas todas elas.

Em síntese, Paulo apresentou sua defesa de forma conscienciosa e sublime. Apreciemos a defesa de Paulo:

1 - A introdução se encontra nos versículos 10 a 21. O acusado iniciou seu discurso de forma muito cortês e verdadeira. Tratou o seu juiz com a devida atenção e elogios que merecia, mas de uma forma sincera, honesta e simples sem ter caído na nojenta hipocrisia de seu acusador. Eis a introdução do apóstolo: "Sabendo que há muitos anos és juiz desta nação...". Félix fora nomeado procurador em 52 A.D., de modo que fazia já uns seis anos que governava. Isto foi tempo bastante para o caso, considerando como eram instáveis os procuradores naqueles tempos. Assim, seriam dez anos os da jurisdição de Félix, tempo bastante justificativo dos "muitos anos" de que falou Paulo.

"Com bom ânimo faço a minha defesa...". O defensor queria dizer que perante um juiz com tantos anos de experiência na vida dos judeus e da Judéia, só podia esperar ser bem compreendido nos fatos que iria expor, pois não estava perante um neófito nestas questões nem perante um estrangeiro.

2 - Resposta à Primeira Acusação (versículos de 11 a 13)

"Não mais de doze dias"; por isso, Félix podia facilmente averiguar os fatos todos. "Que subi a Jerusalém a adorar". O verbo ADORAR significa "beijar a mão de alguém" em sinal de reverência. Entre os orientais, era "ajoelhar e tocar o chão com a testa", como expressão de reverência profunda; daí, "homenagem e adoração" para com Deus. Era exatamente o oposto de levantar sedições e tumultos. A declaração de Paulo era em si mesma resposta a cada uma das acusações - reverência e não insurreição; conformidade com a fé e não heresia; adoração e não profanação.

" E não me acharam no templo falando com alguém". Isto é, suscitando questões ou disputas que podiam excitar tumultos. Ele era adorador pacífico. "Nem amotinando o povo". A multidão ao redor de Paulo, no templo, foi reunida pelos inimigos e não por ele mesmo. A acusação contra Paulo era semelhante a que Acabe fez a Elias, de que este era causa da fome que, realmente, era oriunda dos próprios pecado de Acabe. "Nas sinagogas". Plural, porque havia muitas na cidade. Os atos de disputar e levantar motins são negados com referência a estes três lugares: o templo, as sinagogas e a cidade.

"Nem tão pouco podem provar as cousas" que, não só "em Jerusalém mas também em todo o mundo", ele tinha levantado sedição. Nem mesmo tentaram provar ou apresentar testemunhas. a única acusação que era séria perante a lei romana fora assim posta fora do tribunal e anulada.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)
Texto de Assis Ferreira da Silva

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PAULO EM ÉFESO

(PRIMEIRA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no livro de Atos dos apóstolos, capítulo 19, versículos 23 a 41, que tem como texto central; "TORNAI-VOS, PORTANTO, IMITADORES DE DEUS COMO FILHOS AMADOS, E ANDAI EM AMOR, ASSIM COMO CRISTO TAMBÉM VOS AMOU (Efésios 5.1 e 2).



I - INTRODUÇÃO

Partindo da cidade de Antioquia da Síria, mais ou menos em 53-54 A.D., já na sua terceira grande excursão missionária, o apóstolo Paulo resolveu visitar as Igrejas da Galácia e da Frígia, prosseguindo até chegar a Éfeso, importante cidade à margem do rio Caístro, chamada o PRIMEIRO OLHO DA ÁSIA. Era o principal centro comercial da Ásia do ocidente, gozando o privilégio de ser a capital da província. Éfeso era uma fortaleza viva do paganismo, onde medravam todas as superstições. Era particularmente afamada pela prática de artes mágicas e pelo célebre culto da mitológica deusa Diana, uma das doze divindades supremas dos pagãos. Tinha o nome de Luna (Lua), no céu, de Diana, na terra, e de Hecate, nos infernos. Era adorada como a NOSSA SENHORA do povo, com vários nomes, de Lucina, Proserpina, Trívia, e assim por diante. Ora, era representada vestida de caçadora, com uma crescente na cabeça e um arco de caça em mãos; ora, como uma dama de três faces, trazendo instrumentos de flagelação, e, ainda, como uma boa mãe, cheia de seios maternais, símbolo de suas bênçãos fecundas, na opinião dos seus adoradores.

O templo de diana estava situado no fundo da baía. Adornado com os mais ricos tesouros de todas as nações, e exibindo um esplendor arquitetônico verdadeiramente assombroso, era considerado uma das sete maravilhas do mundo de então. Éfeso, politicamente, era uma das cidades livres do Império Romano. O povo amava o luxo e a dissolução. Mas entre eles Paulo passou três dos mais ricos anos de seu ministério. Noite e dia pregou ele, com lágrimas, o Evangelho em casas particulares, na sinagoga e na escola de Tirano. Já próximo ao fim de um ministério fiel e eficiente nesse lugar, talvez no ano 57, o Apóstolo encontrou oposição tenaz e tumultuosa. Mas, assim que serenou a tempestade, partiu para a Macedônia em prosseguimento dos seus planos na propagação do Evangelho.

II - O TUMULTO EM ÉFESO

O ministério promissor de Paulo na grande cidade, onde coisas impressionantes estavam ocorrendo (ler versículos 19 e 20 do texto básico acima), despertou tremenda perseguição, degenerada em furioso tumulto, por parte dos fabricantes de santos e verônicas e medalhas e santuários em miniatura, da deusa da cidade -- a padroeira local, Diana. Os joalheiros e ourives foram os originadores de tudo, tendo à frente o chefe deles, segundo parece, de nome Demétrio.

Com o êxito da pregação do Evangelho na cidade, era visível e notável o decréscimo da idolatria. Em consequencia do ministério de Paulo, o negócio da fabricação de ídolos em Éfeso estava declinando sensivelmente. Os ourives da cidade notaram a queda no mercado de nichos de prata, e determinaram livrar-se de Paulo.

Demétrio, o presidente do Grêmio, convocou uma reunião quando astuciosamente advertiu que a fonte de sua prosperidade estava sendo paralisada por Paulo, cujo trabalho tendia a fazer com que o templo perdesse completamente a sua fama e a roubar a grande deusa de toda sua glória. A multidão, indignada, gritava: "Grande é a Diana dos efésios!"
Texto de ASSIS FERREIRA DA SILVA - extraído de FOLHA DO ASSIS http:www'folhadoassislxpgçom'br

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

sábado, 5 de junho de 2010

PAULO EM FILIPOS



(SEGUNDA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no livro de Atos dos apóstolos, capítulo 16, versículos 16 a 34, que tem como texto central; "CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO, TU E TUA CASA" (Atos 16:31).

Inicialmente, queremos pedir desculpas a você prezado leitor pelo erro que cometemos no número anterior quando colocamos PAULO EM CORINTO. O CORRETO É PAULO EM FILIPOS. Os demais escritos estão corretos.

Agora, dando continuidade ao FATO DE PAULO EM FILIPOS observamos que o testemunho da moça pitonisa era, aparentemente valioso.

Ela, com os seus gritos públicos, chamava a atenção do povo para os missionários. Era um anúncio grátis da obra... Falava em altas vozes um testemunho verdadeiro. Não eram palavras de desprezo, de achincale ou de grosseiras tolices. Diziam mesmo o que eles eram e a missão alta a que se entregavam. De qualquer modo, a moça gritava às massas, atraia a curiosidade pública aos pregadores... Mas, tudo isso era falso. era tentação. Era arma do maligno. Repetia o diabo o seu antigo método de alcançar, de algum modo, o direito de aliança, de sócio e de auxiliar da causa santa. Repetia a tentação do deserto: "Tudo te darei se, postrado, me adorares", se me tomares como colega e companheiro no trabalho...

Entretanto, Paulo, orientado pelo divino Espírito, reconheceu o dedo oculto do inimigo e o repeliu formalmente. Fez muito bem. A causa de Jesus não tem nada com as trevas; mesmo quando se apresentem mentirosamente como luzes de bondade e até de piedade, são armadilhas. Recebesse Paulo o testemunho da médium, ficaria identificado com aqueles que exploravam a superstição das massas; seria apenas mais um sócio dos ilusionistas e médiunistas da cidade, bastante conhecidos... O Evangelho seria comparado à crença dos pagãos e perderia todo o seu valor e nobreza.

Lembre-se, prezado leitor, de que o diabo faz assim. Uma de suas astúcias é vestir-se de ovelha, de cristão, de amigo, de "pastor", de "defensor da fé", de proclamador gratuito do Cristianismo para, no fim, rebaixar a causa gloriosa.

Sirva o exemplo de Paulo de advertência a todos os que pregam o Evangelho... Alianças fáceis com credos estranhos; amizade com doutrinadores de todas as formas; tolerância a tudo quanto é ensino "de fora"; apoiar grupos que se vão formando mesmo dentro da igreja, a título de "consciências feridas", tudo isso é o demônio de Filipos, é a mentira do adversário solene...

III - SEGUNDA DIFICULDADE

Barrado o inimigo na sua primeira investida contra o Reino em marcha, na grande cidade, "miniatura da capital romana", pôs ele em campo novas forças.

Agora usou a perseguição. De fato, os donos do negócio, que ludibriavam a boa fé dos incautos, usando a pobre moça obsedada, vendo perdida sua fonte de renda, com a cura da jovem adivinhadora, reuniram-se e, com mentiras e calúnias, prenderam a Paulo e Silas e os levaram à justiça romana, tendo o apoio da grande multidão exaltada. Prendendo os dois missionários, açoitaram-nos vigorosamente e os mandaram para o cárcere, como se fossem dois delinquentes célebres.

É importante notarmos aqui, prezado leitor, a astúcia dos perseguidores. Antes de tudo, frisaram que os dois presos eram estrangeiros: "estes judeus..." (conforme versículo 22). Despertavam, assim, o antigo e inveterado ódio de raça contra os pobres missionários. Depois, mentindo, argüiram que eram perturbadores da ordem (o maior crime naquele e nos nossos tempos, contra o regime vigente de uma nação); e, além disso, eram pregadores de "costumes" proibidos, isto é, ritos e crenças que as leis romanas tinham como ilícitos.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)
Texto de ASSIS FERREIRA DA SILVA

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PAULO EM FILIPOS



(PRIMEIRA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no livro de Atos dos apóstolos, capítulo 16, versículos 16 a 34, que tem como texto central; "CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO, TU E TUA CASA" (Atos 16:31).

I - INTRODUÇÃO

Lídia foi a primeira asiática convertida em solo europeu, assim como Cornélio foi o primeiro europeu convertido em solo asiático (Atos 10 e 11).

Foram como que as margens espirituais em que o Evangelho construiu a ponte da graça, unindo europeus e asiáticos numa só família, família de fé no senhor.

Certa moça, escrava, dotada de poderes malignos de advinhação, e pertencente a certa companhia comercial que explorava essa sua faculdade de predizer o futuro, ganhando com isso somas fabulosas para os seus senhores. Acompanhavam todos os dias os missionários (os quais se achavam residindo em casa de Lídia e pregavam todos os dias à beira do rio), dando um testemunho verdadeiro, mas indesejável, do caráter e da missão deles. Paulo, finalmente, virou-se para a pobre moça expulsou dela o espírito mau em que existia todo seu poder de advinhação. Seus donos, então, lançaram mão de Paulo e Silas e os arrastaram violentamente para o FÓRUM, a fim de serem julgados.

II - A PRIMEIRA DIFICULDADE

A história e a evolução da obra de missões, tanto apostólica quanto da Igreja em todos os tempos exemplificam, quase num ritmo matemático, que, ao lado das oportunidades felizes que se abrem à causa, existe a ação intensa e desesperada do maligno no sentido de obstruir a marcha do reino Sagrado

Assim foi em Filipos. Logo que a semente começou a medrar aí, o demônio abriu logo a sua seara infernal de recursos sutis e ocultos para por em prática todo o seu arsenal de guerra contra as missões cristãs. Mas o adversário não quis para logo apresentar-se tal como era e como é. Ao zelo apostólico na prédica da Palavra e na freqüência às reuniões de oração, tentou Satanás ajuntar o seu apoio indesejável. E foi assim, que certo dia, surgiu no caminho dos missionários uma novidade. Certa moça possessa de mau espírito, usada como MÉDIUM por indivíduos inescrupulosos e exploradores da parte ignorante e superticiosa da cidade, começou a acompanhá-los e a proclamar que eram realmente SERVOS DO DEUS ALTÍSSIMO. Isto se repetiu por dias seguidos. A princípio, Paulo não deu importância ao caso, tomando-o, talvez, como ato de uma pessoa demente; todavia, percebeu, mais tarde, que estava frente a um grande inimigo de Cristo, quase sempre disfarçado em amigo. E resolveu o problema com energia, expulsando da MÉDIUM o espírito maligno e curando-a desse mal tremendo.

Note-se que o testemunho da moça pitonisa era, aparentemente, valioso.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)
Testo de ASSIS FERREIRA DA SILVA

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PAULO EM CORINTO

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(FINAL)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra em 1 Coríntios, capítulos 10 a 13, cujo versículo básicos é: "Mas agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, porém o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13).

Respondendo nossa pergunta final da SEGUNDA PARTE apresentamos abaixo os princípios que Paulo estabeleceu para os casos tipos admissíveis e secundários:

PRIMEIRO - O princípio da edificação espiritual, visando o bem de cada um e de todos ao mesmo tempo (capítulo 10, versículos 23 e 24). O sentido do versículo 23: não é que tudo neste mundo é lícito, porque isto não é exato; e o mesmo Paulo, um pouco antes, já havia vedado a prática dos costumes idolátricos como ilícitos de origem (10:14-22). O sentido está dependendo do contexto. Paulo está, no capítulo, analisando as duas correntes da época, e estudando-as. Tendo concordado que qualquer aliança consciente com os pagãos nos seus costumes idolátricos era em sí apoio à idolatria, Paulo entra na hipótese de que tais alianças eram lícitas, inocentes, secundárias. E é este o ponto aqui: "TODAS AS COUSAS" referem-se às relações com os pagãos e "SÃO LÍCITAS", para admitir a hipótese só para discutí-las.

Paulo, então, fixa o princípio ivulnerável da edificação cristã. É conveniente e é edificante essa aliança com os pagãos? pergunta. Tal princípio deve nortear-nos também nos problemas mal definidos da conduta cristã em qualquer tempo.

SEGUNDO - O segundo princípio estabelecido foi a candura da consciência visando só e em tudo A GLÓRIA DE DEUS (10:25 a 31). Ao cristão não fica bem ficar bisbilhotando problemas nem intrigas de opiniões. Se for à casa de alguém e aí tiver de tomar refeições, receba o que a cordialidade fraternal de outrem, mesmo pago, lhe oferte sem entrar em pesquisas religiosas.

Mas, tendo ciência de que alguém se escandaliza vendo-o à mesa do pagão e comendo suas iguarias dadas a ídolos, evite então de usá-las, não só para a glória de Deus, mas para evitar a amargura da consciência sincera de outrem. Por exemplo, uma pessoa do mundo, que é dada ao jogo, oferece boa oferta à igreja. Pode esta recebê-la? Sim, se o ofertante ou alguém não disser a origem do dinheiro ofertado. Isto é com o doador, diante de Deus. Mas se o doador mesmo ou outrem tiver escrúpulos e revelar à igreja que o dinheiro foi ganho ilicitamente na banca do jogo, já a igreja não deve nem pode receber a oferta.

TERCEIRO - O terceiro princípio é o de tudo fazer visando ao proveito de outrem, seja cristão ou não, com a intenção de salvar a todos (10:32-33). Assim, qualquer prática, mesmo tida como secundária e inocente, que ferir o senso de terceiro, escandalizá-lo, servindo-lhe de tropeço espiritual, deve ser evitada em absoluto. Por exemplo, há cristãos que acham não haver mal em irem assistir ao futebol no dia de domingo. Admita-se; mas o cristão não deve ir, porque seu exemplo vai servir de tropeços a muitos outros e porque não glorifica a Deus com semelhante hábito.

O amor cristão é, pois, um refletor poderoso, que lança luzes no caminho da conduta dos filhos de Deus. Por amor a Deus e ao próximo, renunciam-se privilégios, prazeres, coisas em si inocentes. É uma honra fazê-lo.

Religião boa é a que leva a cruz com prazer, para honra e glória do Senhor e o bem de todos.
Texto de Assis Ferreira da Silva, extraído de http://www.folhadoassis.xpg.com.br

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAULO EM CORINTO



(SEGUNDA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra em 1 Coríntios, capítulos 10 a 13, cujo versículo básicos é: "Mas agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, porém o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13)".

C - A vida mais ampla coroa e continua a vida de amor:

1 - Será uma vida perfeita. Nosso melhor trabalho e mais altos feitos são apenas fragmentários, imperfeitos e isolados. Mas o perfeito há de vir; o amor, então, completado na alma liberta, atingirá a mais alta medida da sua doçura e glória. O cristão aqui é como uma criança; mas lá será um homem. Agora, olha no espelho e vê-se a si mesmo em reflexos obscuros; mas, então, terá uma visão desempanada, de como quem vê face a face, conhecendo como de todos é conhecido.

2 - Será uma vida permanente. As três graças sobrevindo ao choque e à mudança pela morte, são imperecíveis, e se expandirão para sempre na bem-aventuraça da glória. e a maior delas é o amor, pois é a soma de todas as virtudes (Moore).

2 - AMOR PRÁTICO (1 Coríntios, capítulo 10)

Neste capítulo Paulo discute com clareza várias dúvidas que, certamente, lhe foram propostas, com o desejo de solução, pelos cristãos corintienses.

Estas questões versavam se era lícito aos cristãos assistir, a convite de amigos gentios pagãos, nos seus templos, às suas festas, comendo das iguarias aí servidas; se era lícito aos cristãos adquirir no mercado público carnes que eram apenas sacrificadas aos ídolos pagãos pelos seus cultuadores; se visitando os lares dos pagãos, era lícito aos cristãos aceitar iguarias deles, sacrificadas também aos ídolos de seus cultos.

Como pode ser percebido, tratava-se do uso reto da liberdade cristã. Haviam cristãos que se ofendiam com quaisquer práticas pagãs, por mais inocentes ou neutras que fossem; outros, ao contrário, julgavam isto pura questão secundária, visto que os ídolos pagãos não existiam de fato e nem eram deuses. Estas duas correntes agitavam a Igreja. E Paulo, agora, dá os princípios básicos com que deviam todos orientar a sua liberdade cristã e a sua conduta perante os pagãos e seus costumes.

Na primeira parte do capítulo 10 (versículos de 1 a 22) Paulo insiste no perigo de cairem na apostasia, abusando da nova liberdade dos seus ricos dons e bênçãos dados por Deus, por isso que a ligação e a amizade com os pagãos e suas práticas tendiam a tentá-los a cair nos erros deles..

Assim, mostra como, embora ricos de dons e de bênçãos, os israelitas caíram, apostataram e foram condenados por Deus (10:1-13). Evidencia, a seguir, a necessidade de fugirem da idolatria pagã. Qualquer aliança com os pagãos era aplauso à crença deles, como a aliança dos cristãos na ceia implicava na aceitação destes na sua conduta religiosa (10:14-19). O que os pagãos sacrificam não é a ídolos, diz o apóstolo, mas a demônios, e os cristãos não podiam concordar com tão horrível condição de fé (10:20-22).

Chegando à segunda parte, capítulo 10:23-33, Paulo estabelece com nitidez os princípios que, mesmo na hipótese de serem secundárias e inocentes as relações com os pagãos nos seus mercados públicos, deviam orientar os cristãos.

Assim, o apóstolo dava golpes de morte às dúvidas dos cristãos e anulava as duas correntes de opinião suscitadas entre eles. Estes princípios são os mesmos para nós, hoje, e têm a mesma força, extensão e valor quanto tinham na época apostólica e nas circunstâncias de seus dias.

No próximo número veremos que princípios eram estes a que o apóstolo Paulo se referia com os cristãos de Corinto.
Texto de Assis Ferreira da Silva extraído do sie http://www.folhadoassis.xpg.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como as coisas mudam...

Como as coisas mudam...
domingo, 22 de novembro de 2009
Já faz uns dias que percebi que ocorreram em mim mudanças teológicas profundas. Isso ocorreu devido o aprofundamento que fiz de estudos da pessoa e dos ditos de Jesus, minha perspectiva mudou profundamente em aspectos como: salvação, relação entre pecado e cultura, a diferença entre pecado e pecador, a centralidade do culto e da vida cristã. Então, como você pode notar, foram coisas muito essenciais da fé cristã que mudaram em mim. Por isso, agora pouco, apenas a título de curiosidade fiz o teste "Que teólogo sou", que já tinha feito muitas vezes antes, e o resultado foi surpreendente:
Anselmo de Cantuária, que já vinha fazendo presença considerável nos meus últimos 3 testes, agora assume o primeiro lugar com um índice de 100%, o curioso é que não concordo com a base de sua teologia, no mais, os outros três teólogos também estiveram presentes e sempre foram fortes influências, Santo Agostinho e Moltmann de modo consciente, já Schleimacher é o mesmo caso de Anselmo, nunca li nada de substancial que pudesse chegar ao ponto de influenciar meu pensamento, outra coisa que me espantou foi o meu afastamento dos reformadores(Lutero e Calvino), que sempre estiveram mais ali pro meio da lista, no entanto fico feliz que Charles Finney continue no fim da minha lista.

Esse novo teste que fiz me instigou agora a ler um pouco sobre Anselmo durante minhas férias e ver que influências subconscientes ele exerce em meu pensamento, porque não é possível que apenas um texto "Cur Deus Homo", que foi o único texto de Anselmo que li até hoje tenha me influenciado tanto assim, mas veremos, em breve cenas do próximo capítulo...
Extraído Blog do Lucas Ferreira de Paula
http://lucasferreiradepaula.blogspot.com

sábado, 27 de março de 2010

PAULO EM CORINTO

(PRIMEIRA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra em 1 Coríntios, capítulos 10 a 13, cujo versículo básicos é: "Mas agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, porém o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13)".

I - INTRODUÇÃO

Da cidade de Atenas, centro de cultura, seguiu o Apóstolo Paulo até Corinto, centro de comércio e de mundanidade. Aqui esteve o ilustre missionário e, num fecundo ministério de ano e meio, estabeleceu uma forte igreja evangélica. Contudo era a Capital da Província Proconsular da Acaia, situada no estreito e movimentado istmo de Corinto, ligando o Poliponéso à Grécia. Em Corinto haviam duas baías famosas, que dominavam todo o comércio do norte e do sul, recebendo por mar carregamentos ricos da Europa e da Ásia. Cerca de 400.000 almas eram a sua população, toda cosmopolita. Haviam judeus em bom número, expulsos de Roma pelo Imperador Cláudio.

A primeira carta aos Coríntios foi escrita à Igreja por volta dos anos 56-57 A. D., de Éfeso, tendo como objetivo principal dar resposta a vários problemas que os crentes de Corinto haviam submetido às decisões do apóstolo.

Para maior conhecimento dos assuntos versados por Paulo nesta epístola, damos abaixo um resumido esboço dessa carta, adotado pelo piedoso e erudito Dr. Robertson:

1 - A DIVISÃO DA IGREJA - do capítulo 1:10 e 4:21.

2 - AS PÉSSIMAS PRÁTICAS DOS MEMBROS DA IGREJA - capítulos 5 e 6.

3 - QUESTÕES RELATIVAS AO CASAMENTO - CAPÍTULO 7

4 - CARNES OFERECIDAS AOS ÍDOLOS - capítulos 8 a 10.

5 - ALGUNS ABUSOS NO CULTO PÚBLICO - capítulos 11 a 14, assim divididos:

a) - O toucado de homens e mulheres na Igreja - capítulo 11.1-16.

b) - O comportamento na ocasião da ceia do Senhor - capítulo 11.17-34.

c) O orgulho e a inveja em comparação com os dons brilhantes - capítulos 12 a 13.

d) Erros concernentes à ressurreição, corrigidos, e a doutrina da mesma explicada - capítulo 15.

e) Vários assuntos práticos e pessoais - capítulo 16.1-18.

f) Saudações e despedidas - capítulo 16.18-24.

II - O AMOR (1 CORÍNTIOS 13)

A - A vida sem amor é vazia- Qualquer conquista sem o amor é vã. Faz com que o cobiçado poder da oratória em muitas línguas, embora o que o conseguisse excedesse a todos na elevação do pensamento, na elegãncia do estilo e na eficiência da dicção não passsse de um ruído sem valor algum.

1 - Os dons sem amor não têm valia. Tornam inútil o mais alto poder interpretativo, a penetração enigmática, o conhecimento variado e até a fé que opera maravilhas.

2 - A beneficência sem o amor para nada aproveita. Em vão fará alguém o maior sacrifício a ponto de se despojar das suas riquezas pelos pobres e sofrer o martírio por um princípio, se for inspirado por um falso orgulho, por uma glória pessoal ou pela esperança mal dirigida, ao invés de pelo amor a Deus e aos homens.

B - A vida de amor resplende no espírito e no serviço

1 - Sua caridade é fundamental . Negativamente, inspira clemência para com as falhas de outrem e sofrimento paciente para com as ofensas deles. Positivamente, é plena de bem praticado aos outros.

2 - Seu contentamento é belo, pois não conhece nem a inveja nem o ciúme.

3 - Sua humildade compreende um quadro de virtudes gêmeas: não se gloria de si mesma e nada a pode impelir a isso; não é nunca descortês aos outros e não exige tudo a quem tem direito; domina o mau gênio e na sua benignidade faz todas as concessões possíveis; não se compraz com a tagarelice, mas regozija-se com a proclamação e progresso da verdade; vai ao encontro da dificuldade com paciência, da descrença com amável confiança, do desespero com a esperança, do desastre com a perseverança.

4 - Sua interminabilidade está em contraste palpitante com os dons e graças temporários, a saber: o poder e cumprimento de profecias, o dom de línguas e as verdadeiras formas de linguagem; e o próprio conhecimento que, aqui mesmo na terra, é substituído por outro ainda mais elevado e na eternidade pelo conhecimento mais sublimado possível.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Texto de ASSIS FERREIRA DA SILvA extra;ido de http://www.folhadoassis.xpg.com.br

sexta-feira, 19 de março de 2010

Comentando as Parábolas de Jesus O Fermento na Massa


Mateus 13.33
33. Disse-lhes, por fim, esta outra parábola. O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa.

Nesta parábola Jesus nos quer mostrar a força transformadora da Palavra de Deus na vida de todo aquele que crê. Basta um pouquinho de fermento para que o pão seja multiplicado.
Basta um simples gesto de amor, de atenção e de carinho acompanhado da mensagem de Deus para que o coração de uma criatura seja contaminada pelo poder do Criador.
A presença deste fermento é de fundamental importância para que a transformação possa ocorrer. Sem ele, nada pode acontecer.
Como o levedo não pode transformar a farinha na mesma hora em que nela é posto, assim também é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de uma hora para outra.
As modificações ocorrem de maneira semelhante na vida daqueles que crêem. Uma vez misturado à farinha o fermento começará a agir e a provocar o crescimento da massa.
Com os que recebem a Palavra de Deus dá-se o mesmo. A sua vida se desestabiliza e muda de rumo e de sentido. Nada será como era antes. Uma nova luz se abre ao seu caminho e novas dimensões refazem o sentido de sua vida.
Antes do fermento da mensagem de Deus a vida era insossa, sem sentido, sem esperança, sem futuro, vazia, instintiva e animalizada. Uma vez fermentada um novo colorido alegra e ilumina o viver de cada criatura.
Os ingredientes que antes eram estáticos em si mesmos, uma vez misturados são dominados por uma energia transformadora que vem do alto.
É a força transformadora do Evangelho que irá transformar a vida de cada ser humano. Cada um daqueles que crêem deve se tornar também fermento a serviço do crescimento do Reino dos Céus. “Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo. Se o sal perde o seu sabor, para nada mais serve e pode ser jogado fora para ser pisado “ e se a luz não fornece a sua claridade o mundo continuará nas trevas. Devemos agir como este fermento que possui força transformadora que procede do Pai. Devemos anunciar a Boa Nova de Deus e dar os melhores exemplos, com atos positivos, para aumentar a fé em todas as pessoas que acolhem a Palavra de Deus.
Os fermentos da fé são o anúncio das verdades do evangelho, a vivência do amor fraterno, a prática da solidariedade e da misericórdia com todos aqueles que sofrem, o compromisso permanente com a verdade, com a justiça, com a paz em favor de nossos irmãos, a partilha e a comunhão do pão vivo descido do céu. Fazer ao próximo tudo aquilo que gostaria que ele nos fizesse.
Só quando agimos desta maneira é que Deus toca o coração dos homens para transformar suas vidas. Agindo assim seremos sal da terra, luz do mundo e fermento que transforma vidas.
Pesquisando na internet encontramos no site www.igrejasiao.com/portal/index o interessante estudo a seguir :
Mateus 13:33
Introdução
Jesus através da parábola do fermento nos ensina sobre o poder da contaminação. Assim como o fermento contamina a massa preparando-o para o bolo, assim o reino de Deus dentro de nós; ele nos contamina, nos transformando em novas “massas”, ou seja, novas criaturas.
A parábola
Jesus compara o reino de Deus como o fermento numa massa. Mateus 13.33. Ele começa dizendo que o reino de Deus é semelhante ao fermento que uma mulher escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado. Jesus não explica essa parábola, mesmo porque é muito simples o seu entendimento. Observe os ensinamentos que podemos extrair:
Lição.
O reino dos céus
O reino era algo muito almejado pelos judeus, pois a vida inteira eles estiveram sob o domínio de outros povos, e isso fez com que, aguardassem desde os primórdios de Moisés um reino temporal político e soberano. “Reino” na verdade significa domínio e poder, soberania. Mas, o reino o qual, Jesus veio implantar na terra, não era um reino como os judeus esperavam, ou seja, um reino físico, político e geográfico, mas um reino de natureza espiritual, que aconteceria dentro do coração das vidas, das pessoas. É preciso que observemos que, sem Jesus na vida, o homem é guiado e conduzido pelas suas vontades. O “eu” é o nosso soberano; o centro de tudo, mas depois que entendemos a vontade de Deus, o “eu” deixa de ser o “senhor” para dar lugar ao Senhor Jesus. O reino de Deus, portanto não acontece num pedaço de terra, não se trata de um espaço físico; se existe um lugar, podemos dizer que este lugar é o coração das pessoas. Na oração ensinada por Jesus, ele pede que oremos pedindo: “venha nós o teu reino” – Mateus 6:9-15. Mas, como acontece o reino de Deus? O fermento simboliza neste contexto o evangelho de Jesus, ou seja, a sua palavra. Por isso, assim como o fermento tem o poder de contaminar uma massa inteira e torná-la volumosa, assim o evangelho na vida de uma pessoa - tem o poder de contagiar toda a estrutura humana; transformá-la em uma natureza nova. Mas, como é isso na prática? Isso funciona assim: todo o nosso comportamento, nosso estilo de vida o nosso jeito de pensar, não mais obedecem ao instinto do nosso “eu” – mas, obedecem aquilo que os evangelhos nos ensinam. Nas bem-aventuranças – Mateus 5.1-48 e 6.1-34 é possível se ter uma idéia do padrão de vida ensinado por Jesus. Nesse sermão Jesus, nos ensina amar até mesmo os nossos inimigos, orar pelos que nos perseguem. E nos ensina a sermos pacificadores, e não sermos ansiosos, etc.
A medida certa!
Ninguém que se propõe a fazer um bolo o faz de qualquer jeito sem saber ao certo o tamanho do pão e do bolo. O padeiro já sabe a medida certa de farinha, o contrário ele pode estragar a massa. Todos que lidam com massa de pão e de bolo, sabem qual a medida exata de farinha e de fermento; não pode ser mais e nem menos, pois o objetivo pode não ser alcançado. Por isso as três medidas de farinha mencionados na parábola, podem ser interpretadas da seguinte maneira:
Ingredientes
1)A primeira medida de farinha, é a nossa abertura para Jesus agir dentro de nós. Sem abertura, sem uma verdadeira entrega, não pode acontecer à levedura.
2)A segunda medida de farinha, é a nossa vida de oração. Aprenda a ter uma vida de intimidade com Deus. Se você não orar, você pode morrer espiritualmente. A oração sustenta a vida com Deus assim como o fermento sustenta a massa. Você pode orar em casa, no seu quarto; como pode orar com os demais irmãos na igreja, mas nunca deixe de orar. Orar é experiência com Deus e não um ato de devoção.
3)A terceira medida de farinha, é nossa dedicação ao estudo da Palavra de Deus. Não basta dizer sim a Deus, nem tão pouco orar, isso muitas pessoas fazem. As medidas de farinha só terão seus efeitos se a terceira medida for colocada na massa. Estudar a Palavra de Deus.
Importante
Você pode seguir o estudo do jeito que está aqui no programa. Mas fique a vontade para enfatizar aspectos que foram abordados. Por exemplo, quantas coisas podem ser exploradas nas “bem-aventuranças” ou nas medidas de farinha. Você pode enriquecer o estudo trazendo outros textos para explicar a importância da

sábado, 6 de março de 2010

Comentando as Parábolas de Jesus O Grão de Mostarda

Mateus 13.31,32

31. Em seguida, propôs-lhes outra parábola: O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.
32. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos.

Jesus nos ajuda a distinguir nesta parábola as verdadeiras dimensões das coisas e a sabedoria das escolhas inteligentes.
Neste mundo as pessoas se deixam levar pela grandeza e suntuosidade das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, dos haveres.
A relevância está colocada no tamanho do espetáculo. Mais vale quem tem o maior carro, a mansão mais suntuoso, a aparência mais exuberante, os poderes sem limites. Mega show, mega fortuna, mega salário, mega sena.
Jesus contrapõe a esta mania das grandezas o valor aparentemente insignificante das pequeninas coisas; de uma semente de mostarda. É próprio das coisas do alto o apreço pelas coisas simples, pelos gestos misericordiosos, pela humildade, pelas pequeninas escolhas. Vim para que todos tenham vida, principalmente os pobres, os simples, pelos humildes, pelas criancinhas, pelos puros de coração, pelos misericordiosos, pelos pacificadores, pelos pobres de espírito porque estes são os filhos diletos do Pai. Vim para libertar os cativos, curar os doentes e proclamar o ano da graça de Deus.
Assim nos adverte para não nos deixarmos empolgar vaidosamente com as coisas exuberantes, com as honrarias dos homens, com os haveres da terra. É no extremo oposto que poderemos encontrar o dedo de Deus nos apontando para o infinito.
Ele nos convida a tomar a insignificante sementinha de mostarda e a semear em nosso campo, que é nosso coração e permanecer confiantes porque ela vai se tornar logo, logo, um arbusto grandioso e generoso onde os pássaros vão encontrar o seu abrigo.
Afeiçoar às coisas do alto, onde as traças não destroem e nem a ferrugem consome. Afeiçoar às pequeninas coisas, aos gestos simples e generosos, à solidariedade, à partilha, ao bem-querer, à mansidão e à ternura porque são estas as coisas que mais agradam a Deus.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O SENTIDO DA PÁSCOA

                
Os descendentes de Abraão, povo escolhido por Deus para ter uma vida conforme sua vontade e seus ensinamentos, festejavam a Páscoa, em comemoração de sua libertação do cativeiro do Egito.
O líder deste povo era sempre um ungido de Deus e havia também profetas orientando esta fé e os seus ensinamentos eram registrados em pergaminhos, formando, com as Tábuas da Lei, que Deus entregou a Moisés no Monte Sinai, um tesouro sagrado reunido na ARCA DA ALIANÇA, guardada e reverenciada em lugar especial no templo.
Deus, pelos profetas, anunciou a seu povo a vinda de um Salvador, esperado por longos tempos.
Os profetas indicaram a cidade, Belém, na qual deveria nascer o Messias e informavam ainda que deveria pertencer à descendência de Davi.
Cumprindo-se as Escrituras, Jesus veio ao mundo.
Este Jesus, o Filho de Deus vivo, percorreu todas as regiões da Palestina, constituiu discípulos, fez muitos milagres e fez milhares de seguidores. A estes Ele instruiu explicando as passagens mais difíceis das Escrituras, esclarecendo a vontade do Pai e entregando-se, ao término de sua missão, ao sacrifício, com morte na cruz, em remissão dos pecados de toda a humanidade.
Com seu precioso sangue derramado no calvário fez uma Nova Aliança.
A nova libertação conduzida por Jesus foi instituída na SANTA CEIA. Jesus escolheu um lugar e um momento para celebrar com seus discípulos este memorial de nossa fé. Foi no Cenáculo que Ele instituiu a EUCARISTIA, a nova páscoa, pedindo que isto fosse feito para celebrar a Sua memória.
    Quando celebramos a Páscoa, estamos cumprindo este pedido de Jesus. Estamos relembando sua vida, paixão e morte pela salvação da humanidade. 
               

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Meditando nas Parábolas de Jesus A PEROLA PRECIOSA

45. O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.


Nesta parábola Jesus, como profundo conhecedor da natureza humana, evidencia uma fraqueza presente na maioria das pessoas, principalmente no povo judeu: a ambição.Mas realça que devemos ambicionar aquilo que verdadeiramente vale mais ou é mais precioso.
É próprio do ser humano em geral buscar sempre o melhor para si. Se possui uma casa modesta, sonha em adquirir uma outra melhor, localizada num bairro considerado mais chic; se tem um carro razoável pensa em adquirir um modelo do ano e mais sofisticado; se possui uma bicicleta, sonha em ter uma moto, se já tem a moto, pensa em ter o carro do ano, se já possui um carro do ano, pensa num barco para velejar nas férias e assim indefinidamente. O HOMEM E A MULHER ESTÃO SEMPRE AMBICIONANDO POR ALGO MELHOR QUE AINDA NÃO POSSUEM.
Aqui Jesus realça a ambição do negociante que procura pérolas preciosas. Como especialista em jóias o negociante sabe distinguir o que é ou não é mais precioso e Jesus afirma que ele tendo encontrado uma pérola de grande valor vai e vende tudo o que possui para poder adquirir o que vale mais e assim tornar-se detentor de um tesouro de valor incomensurável.
Esta pérola preciosa tão ambicionada por toda criatura é o que Jesus está oferecendo para todos nós. Ele nos convida e abandonar tudo o mais para ficarmos só com ela, pois seu valor supera a tudo o mais que possa existir de precioso sobre a face da terra. Tudo mais perde sentido diante dela. Este tesouro tão ambicionado é o Reino dos Céus e para possui-lo devemos nos despojar de tudo o mais que nos envolve e nos domina para ficar só com este tesouro pelo qual paga a pena viver e por ser o único capaz de dar um sentido verdadeiro e eterno à nossa vida.
Ele nos convida nesta parábola a agir com a ambição e a sabedoria do negociante de pedras preciosas para possuir este tesouro de felicidade eterna que nos é oferecido por Deus.
Em outra passagem da Bíblia, no encontro com o jovem rico Jesus mostra que só faltava a ele possuir esta ambição para entrar na vida eterna. Vai, vende tudo o que possui e distribua com os pobres e me siga e terás um novo tesouro no céu.
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IMPORTANTE - Este texto ainda está em fase de elaboração. Contamos com as colaborações e sugestões dos leitores de nosso blog para aprimorarmos a sua redação final. Mande-nos as suas sugestões. Grato Augusto Ferreira Neto

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PAULO E OS PRESBÍTEROS

(PRIMEIRA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 20, versículos 17 a 38, cujos versículos básicos são: "Não me esquIvei de vos anunciar cousa alguma que era proveitosa...testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus".

I - INTRODUÇÃO

Depois do tumulto acontecido em Éfeso por Demétrio, o apóstolo Paulo resolveu sair da cidade, onde havia trabalhado por uns três anos, e visitar de novo as Igrejas de Macedônia e Grécia. Durou cerca de dez anos este circuíto itinerante de Paulo, tendo ficado ainda uns três meses em Corinto, sede de uma vigorosa congregação. Quis o apóstolo ir a Jerusalém, a fim de levar aos cristãos pobres dali as ofertas recolhidas por ele entre as Igrejas gentílicas.

Encerrando assim, sua terceira excursão missionária, Paulo seguiu viagem. Tendo chegado a Mileto, célebre cidade da Ásia Menor, a umas 7 ou 8 léguas distantes do sul de Éfeso, porto na embocadura do Rio Meandro, daí mandou vir à sua presença os presbíteros da querida Igreja de Éfeso. O navio em que viajava o apóstolo deteve-se neste porto alguns dias, e assim pôde ele rever os velhos amigos e oficiais e falar-lhes com toda a alma sobre seus planos futuros, sua ida à cidade santa e dar-lhes a sua despedida muito fraternal. Paulo quer estar em Jerusalém por ocasião da festa de Pentecoste, que caía, naquele ano, em maio (Atos 20.16).

Nesta viagem, acompanharam o apóstolo, de Corinto, cinco irmãos. Lucas reuniu-se à caravana em Filipos. Mais dois irmãos se juntavam à comitiva, provavelmente em Trôade (Atos 20:1-6, 13-16).

O encontro de Paulo com os presbíteros de Éfeso é uma das páginas mais comoventes da história apostólica. A ternura com que conversaram, os sábios conselhos dados pelo grande missionário a eles, a persuasão e a personalidade que dominava as palavras paulinas, aqui, tudo é um conjunto de preciosas lições.

II - UMA RETROSPECTIVA

Nos versículos 17 a 21 Paulo, presentes os presbíteros de Éfeso, fez a todos umas declarações muito nítidas e muito incisivas. Abriu-lhes a alma, de par em par, como excelente guia e cura de ovelhas do Salvador.

Era uma revisão conscienciosa do passado. Apelou para o testemunho de todos. É um grande conforto poderem os pastores falar assim às suas ovelhas. Paulo disse que sua vida entre eles tinha sido franca e leal. Sabiam o seu trabalho, qual fora e como fora executado no meio de muitas aflições. Ele mesmo procurara sustentar-se com o trabalho diário, no ganho de seu pão. Fora sempre humilde e desinteressado. Realizara com fidelidade o seu sustento pastoral, nunca ocultando à igreja coisa alguma da doutrina e da fé que ela devia conhecer; e isso fizera publicamente e não às ocultas, de casa em casa, por todos os meios. Seus sermões giraram não em torno da filosofia ou teses de curiosidade, mas em torno das verdades básicas: arrependimento e fé. Não havia omitido absolutamente nada do Cristianismo.

(Continua no Próximo Número)

Extraído de FOLHA DO ASSIS Reflexão de Assis Ferreira da Silva

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Zilda Arns II

Fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns dedicou
a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar
o desperdício da vida. Até o último minuto

Montagem sobre fotos de Rodolfo Buhrer e Yhony Belizaire/AFP

A ÚLTIMA PREGAÇÃO
Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial
Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer

Nascer mulher em Forquilhinha, Santa Catarina, nas primeiras décadas do século passado significava ser, no futuro, professora ou religiosa. Zilda Arns, 13ª filha de uma família descendente de alemães, contrariou esse destino por amor. Aos 21 anos de idade, apaixonou-se pelo futuro marido, o então marceneiro Aloysio Neumann, que, chamado para um conserto na casa dos Arns, encantou-se com a jovem que viu na sala tocando piano. Foi também em nome de outra forma de amor, aquele mais sublime que se devota ao próximo, que Zilda enfrentou a resistência paterna e insistiu em estudar medicina, num tempo em que ser doutor era coisa de homem. O apoio do irmão, o hoje arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, foi fundamental para dobrar a família. "Ele havia estudado na Sorbonne e convenceu o pai de que estavam começando a formar mulheres médicas lá fora", conta Rogerio Arns Neumann, de 39 anos, um dos seis filhos que Zilda teve com Neumann, morto em um acidente no mar aos 46 anos de idade. Desde que alterou o curso do próprio destino, Zilda Arns não parou mais de mudar o dos outros, a começar por aqueles que a miséria e a ignorância haviam fadado a ter curta duração.

Nos anos 80, por sugestão de dom Paulo, a pediatra e sanitarista aceitou formular um projeto para disseminar o uso do recém-criado soro caseiro, aproveitando a imensa influência da Igreja Católica entre os pobres, e com isso combater o flagelo da mortalidade infantil. Assim nasceu a Pastoral da Criança, um projeto tão singelo na sua concepção quanto na execução. Consistia em identificar, nas paróquias e comunidades católicas, lideranças que treinariam voluntárias para ensinar mães pobres a adotar o soro. Essa e outras medidas igualmente simples ajudariam a evitar que seus filhos morressem de diarreia, desidratação, contaminação e outros males fáceis de vencer com quase nada de dinheiro e um pouco de informação. O local escolhido para iniciar o trabalho foi a pequena Florestópolis, no Paraná. Lá, a mortalidade infantil era tão alta que, no único cemitério existente, o número de cruzes de tamanho pequeno, que sinalizavam os túmulos de crianças, superava em muito o de cruzes grandes. Depois do trabalho da Pastoral, a taxa de mortalidade baixou de 127 óbitos em cada 1 000 crianças nascidas vivas para 28. A partir daí, o programa foi sendo exponencialmente replicado até alcançar 72% do território nacional, além de vinte países na América Latina, África e Ásia.

Ao longo dos 25 anos em que esteve à frente da Pastoral da Criança, Zilda Arns visitou os cantos mais remotos do Brasil. Aterrissou em um sem-fim de aeroportos, fez travessias em barcos precários e sacolejou de ônibus por estradas que eram mais buraco do que chão. Seus olhinhos azuis sempre radiantes se acostumaram a ver a pobreza extrema e seu corpo forte se habituou à contenção e à precariedade. Três meses atrás, ela esteve no Timor Leste, um dos países em que a Pastoral fincou suas bases e onde auxilia cerca de 6 000 crianças. Lá, como quase sempre, faltava quase tudo, incluindo água corrente na casa em que Zilda se hospedou com Rúbia Pappini, voluntária da Pastoral há vinte anos. "Para lavar os cabelos, mergulhávamos a cabeça debaixo da pia e reaproveitávamos a água que escorria para tomar banho de caneca", lembra Rúbia.

Luiz Costa/Reuters e Antonio Milena

DESPEDIDA DA MISSIONÁRIA
O velório de Zilda Arns em Curitiba (no centro, o arcebispo
de Salvador, dom Geraldo Majella): seu trabalho mudou
o destino de milhões de crianças

Na noite do último domingo, Zilda Arns interrompeu as férias de família para começar mais um pinga-pinga por aeroportos. De Curitiba, onde morava, fez escala em São Paulo e, da capital paulista, seguiu para Miami, nos Estados Unidos, onde pegou outro avião que a levou até o Haiti. Chegou a Porto Príncipe ao meio-dia da segunda-feira. No dia seguinte, ela faria uma palestra sobre o trabalho da Pastoral para um grupo de religiosos haitianos, num edifício de três andares em frente à igreja Sacré Coeur de Tugeau. Foi ao fim dessa palestra que se deu o terremoto. Quem descreve o ocorrido é o tenente Paulo Cézar Acebedo Strapazzon, que havia sido convocado para traduzir para o francês a fala da médica, esperada no 3º andar do prédio por 120 sacerdotes. Zilda chegou com quarenta minutos de atraso por causa de um engarrafamento no trânsito. A tradução acabou sendo feita por um civil haitiano que viera com o tenente e falava o crioulo, dialeto local, de compreensão mais fácil para a plateia.

Faltavam quinze minutos para as 5 horas quando a médica terminou sua palestra. A plateia deixou a sala, mas alguns padres se aproximaram de Zilda para fazer-lhe perguntas. Nesse momento, o tenente perguntou à médica se ainda poderia ser útil. Ela respondeu que mais tarde precisaria de ajuda para traduzir alguns manuais, o militar aquiesceu e os dois se despediram. Strapazzon desceu os lances de escada até o térreo, entrou em seu jipe, deu a partida e então viu todos os prédios desabar ao seu redor. Os três andares do prédio transformaram- se em um amontoado de pedras e vigas de metal. Zilda Arns morreu na hora, atingida na cabeça por uma viga do teto que desabou. Outros quinze religiosos que estavam na sala morreram também.

O corpo da médica chegou na sexta-feira a Curitiba, onde foi transportado em carro aberto – e aplaudido por pedestres que paravam à sua passagem. Zilda Arns tinha 75 anos, um terço dos quais consagrados aos despossuídos e à tarefa de celebrar o caráter sagrado da vida – o que ela fez em cada uma das infinitas vezes em que ajudou a evitar seu desperdício. Com gestos miúdos, persistência de formiga e fé colossal, construiu uma epopeia silenciosa que mudou a face do Brasil e o destino de milhões de pessoas. Sua vida teve a grandeza da de uma santa – e à sua obra pode-se dar o nome de milagre.

Simples, barato e eficiente

E. Queiroga/Lumiar

Combate à desnutrição
Voluntárias preparam a multimistura

O extraordinário sucesso do programa criado por Zilda Arns, em conjunto com o arcebispo de Salvador, dom Geraldo Majella, é inversamente proporcional à complexidade de seus métodos. O trabalho da Pastoral da Criança, pelo qual ela recebeu uma indicação ao Prêmio Nobel, se baseia na adoção, por parte das mães, de medidas simples, mas que podem salvar a vida de seus filhos. A aplicação do soro caseiro (duas colheres de sopa de açúcar e uma de sal dissolvidas em 1 litro de água limpa) em crianças desidratadas e a ingestão da multimistura (farinha que aproveita folhas e grãos) para combater a desnutrição, por exemplo, são métodos de eficácia comprovada há muito tempo. O mérito da Pastoral foi fazer com que chegassem a quem precisa. Para isso, o programa se vale do trabalho voluntário – que elimina a logística e os gastos envolvidos em pagamentos e outras burocracias – e de uma metodologia antiassistencialist a, que ensina as mães a cuidar melhor do desenvolvimento dos filhos em vez de torná-las dependentes de uma organização que o faça. O baixo custo da ação é outro dado surpreendente. O gasto mensal com cada criança da Pastoral é de apenas 1,70 real. A representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, avalia: "O Brasil foi um dos países que tiveram maior redução na mortalidade infantil nos últimos vinte anos. O trabalho da Pastoral da Criança foi fundamental para tanto".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

UMA CRUZADA DE AMOR PARA RECONSTRUIR O HAITI

A mais miserável das nações de todas as Américas está gemendo de dor e clamando pela solidariedade internacional, A catástrofe que inundou de sangue e de lágrimas o povo haitiano já levou para o túmulo mais de 78 mil pessoas e os observadores da ONU estimam que este total será superior a 100 mil na medida que novos corpos forem resgatados dos escombros do terrível terremoto que destruíiu mais de setenta por cento das casas da capital Porto Príncipe. Uma tragédia mil vezes pior do que o 11 de setembro nos Estados Unidos e que abalou todo o mundo.

A tragédia do Haiti acorda a consciência dos estadistas de todo o mundo e de cada um dos cristãos para a vida miserável que vinha vivendo este país que para sobreviver sem lutas internas teve que convocar a ajuda da ONU que confiou ao exército brasileiro o comando das forças internacionais de paz.
A tragédia nos convoca para uma cruzasda de reconstrução do Haiti, levando=lhe mais do que segurança, abrigo. água. comida, casa, pão e roupa. 46 por cento da população do Haidí é composta de analfabetos, 93 por cento de cristãos, divididos entre católicos e evangélicos, numa população geral estim ada em nove milhões de habitantes, dos quais tres milhões vivem na capital Porto Príncipe.
O Haiti não possui petróleo que possa aguçar os interesses dos gananciosos, não possui minas de ferro, ouro ou prata que possam atrair os capitais interncionais...não tem indústria e sua economia gira em torno do plantio da cana e da produção de açúcar. Nada portanto que possa atrair a cobiça dos gananciosos de plantão. Resta lhe um povo pobre e sofrido, vítima de uma desalmada e secular colonização francesa que lhe deixou como herança de independência a miséria que hoje invade os lares de todo o mundo que vê atrás do terremoto a tragédia maior que é a própria vida miserável deste sofrido povo.
Chegou a hora de unirmos todas as forças para dar a esta nação e ao seu povo o orgulho de existirem. No rastro desta tragédia o solo do Haiti foi banhado e abençoado pelo sangue de milhares de crianças inocentes que sucumbiram ao terremoto, santificado pelo sangue derramado em seu solo pelo martírio da missionária cristã Dra. Zilda Arns e também pelo sangue dos soldados da força de paz, dentre os quais mais de 16 milarteares brasileiros ( Bem-Aventurados os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus).
Médicos sem fronteiras já estão atuando no Haiti, estadistas anunciam ajuda de milhões para reconstrução, artistas famsos fazem doações e anunciam eventos em favor desta nobre causa A RECONSTRUÇÃO DO HAITI. Falta agora a nossa pequena mas indispensável colaboração. Falta o óbulo da viúva que é o mais significativo de todos na avaliação do próprio Jesus.
A CNBB e a Caritas Brasileira são organizações idôneas que merecem nossa confiança e respeito para dar curso e destinação correta à nossa contribuição. Veja abaixo como fazer.
As contas para depósito são:
Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2;

Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou
Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400(61) 3214-5400.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O SONHO DE LUTHER KING

Testemunho de Luther King
http://www.lutherking.hpgvip.ig.com.br/biografia.html

Hoje, 18 de janeiro é feriado nos Estados Unidos em homenagem ao grande pacifista nedgro e notável cristão, o Pastor Mather Luther King, digno também de nossa admiração e de nossas homenagens.
PENSAMENTOS


"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais.' ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor". "Todos os homens são iguais" "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pela, mas pelo conteúdo do seu caráter". "Por isso estou feliz hoje. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a chegada do Senhor"Foram as últimas palavras de Martin Luther King. "Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma".D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr.