sábado, 6 de março de 2010

Comentando as Parábolas de Jesus O Grão de Mostarda

Mateus 13.31,32

31. Em seguida, propôs-lhes outra parábola: O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.
32. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos.

Jesus nos ajuda a distinguir nesta parábola as verdadeiras dimensões das coisas e a sabedoria das escolhas inteligentes.
Neste mundo as pessoas se deixam levar pela grandeza e suntuosidade das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, dos haveres.
A relevância está colocada no tamanho do espetáculo. Mais vale quem tem o maior carro, a mansão mais suntuoso, a aparência mais exuberante, os poderes sem limites. Mega show, mega fortuna, mega salário, mega sena.
Jesus contrapõe a esta mania das grandezas o valor aparentemente insignificante das pequeninas coisas; de uma semente de mostarda. É próprio das coisas do alto o apreço pelas coisas simples, pelos gestos misericordiosos, pela humildade, pelas pequeninas escolhas. Vim para que todos tenham vida, principalmente os pobres, os simples, pelos humildes, pelas criancinhas, pelos puros de coração, pelos misericordiosos, pelos pacificadores, pelos pobres de espírito porque estes são os filhos diletos do Pai. Vim para libertar os cativos, curar os doentes e proclamar o ano da graça de Deus.
Assim nos adverte para não nos deixarmos empolgar vaidosamente com as coisas exuberantes, com as honrarias dos homens, com os haveres da terra. É no extremo oposto que poderemos encontrar o dedo de Deus nos apontando para o infinito.
Ele nos convida a tomar a insignificante sementinha de mostarda e a semear em nosso campo, que é nosso coração e permanecer confiantes porque ela vai se tornar logo, logo, um arbusto grandioso e generoso onde os pássaros vão encontrar o seu abrigo.
Afeiçoar às coisas do alto, onde as traças não destroem e nem a ferrugem consome. Afeiçoar às pequeninas coisas, aos gestos simples e generosos, à solidariedade, à partilha, ao bem-querer, à mansidão e à ternura porque são estas as coisas que mais agradam a Deus.

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