sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O SENTIDO DA PÁSCOA
Os descendentes de Abraão, povo escolhido por Deus para ter uma vida conforme sua vontade e seus ensinamentos, festejavam a Páscoa, em comemoração de sua libertação do cativeiro do Egito.
O líder deste povo era sempre um ungido de Deus e havia também profetas orientando esta fé e os seus ensinamentos eram registrados em pergaminhos, formando, com as Tábuas da Lei, que Deus entregou a Moisés no Monte Sinai, um tesouro sagrado reunido na ARCA DA ALIANÇA, guardada e reverenciada em lugar especial no templo.
Deus, pelos profetas, anunciou a seu povo a vinda de um Salvador, esperado por longos tempos.
Os profetas indicaram a cidade, Belém, na qual deveria nascer o Messias e informavam ainda que deveria pertencer à descendência de Davi.
Cumprindo-se as Escrituras, Jesus veio ao mundo.
Este Jesus, o Filho de Deus vivo, percorreu todas as regiões da Palestina, constituiu discípulos, fez muitos milagres e fez milhares de seguidores. A estes Ele instruiu explicando as passagens mais difíceis das Escrituras, esclarecendo a vontade do Pai e entregando-se, ao término de sua missão, ao sacrifício, com morte na cruz, em remissão dos pecados de toda a humanidade.
Com seu precioso sangue derramado no calvário fez uma Nova Aliança.
A nova libertação conduzida por Jesus foi instituída na SANTA CEIA. Jesus escolheu um lugar e um momento para celebrar com seus discípulos este memorial de nossa fé. Foi no Cenáculo que Ele instituiu a EUCARISTIA, a nova páscoa, pedindo que isto fosse feito para celebrar a Sua memória.
Quando celebramos a Páscoa, estamos cumprindo este pedido de Jesus. Estamos relembando sua vida, paixão e morte pela salvação da humanidade.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Meditando nas Parábolas de Jesus A PEROLA PRECIOSA
45. O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.
Nesta parábola Jesus, como profundo conhecedor da natureza humana, evidencia uma fraqueza presente na maioria das pessoas, principalmente no povo judeu: a ambição.Mas realça que devemos ambicionar aquilo que verdadeiramente vale mais ou é mais precioso.
É próprio do ser humano em geral buscar sempre o melhor para si. Se possui uma casa modesta, sonha em adquirir uma outra melhor, localizada num bairro considerado mais chic; se tem um carro razoável pensa em adquirir um modelo do ano e mais sofisticado; se possui uma bicicleta, sonha em ter uma moto, se já tem a moto, pensa em ter o carro do ano, se já possui um carro do ano, pensa num barco para velejar nas férias e assim indefinidamente. O HOMEM E A MULHER ESTÃO SEMPRE AMBICIONANDO POR ALGO MELHOR QUE AINDA NÃO POSSUEM.
Aqui Jesus realça a ambição do negociante que procura pérolas preciosas. Como especialista em jóias o negociante sabe distinguir o que é ou não é mais precioso e Jesus afirma que ele tendo encontrado uma pérola de grande valor vai e vende tudo o que possui para poder adquirir o que vale mais e assim tornar-se detentor de um tesouro de valor incomensurável.
Esta pérola preciosa tão ambicionada por toda criatura é o que Jesus está oferecendo para todos nós. Ele nos convida e abandonar tudo o mais para ficarmos só com ela, pois seu valor supera a tudo o mais que possa existir de precioso sobre a face da terra. Tudo mais perde sentido diante dela. Este tesouro tão ambicionado é o Reino dos Céus e para possui-lo devemos nos despojar de tudo o mais que nos envolve e nos domina para ficar só com este tesouro pelo qual paga a pena viver e por ser o único capaz de dar um sentido verdadeiro e eterno à nossa vida.
Ele nos convida nesta parábola a agir com a ambição e a sabedoria do negociante de pedras preciosas para possuir este tesouro de felicidade eterna que nos é oferecido por Deus.
Em outra passagem da Bíblia, no encontro com o jovem rico Jesus mostra que só faltava a ele possuir esta ambição para entrar na vida eterna. Vai, vende tudo o que possui e distribua com os pobres e me siga e terás um novo tesouro no céu.
pan style="font-weight:bold;">
IMPORTANTE - Este texto ainda está em fase de elaboração. Contamos com as colaborações e sugestões dos leitores de nosso blog para aprimorarmos a sua redação final. Mande-nos as suas sugestões. Grato Augusto Ferreira Neto
46. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.
Nesta parábola Jesus, como profundo conhecedor da natureza humana, evidencia uma fraqueza presente na maioria das pessoas, principalmente no povo judeu: a ambição.Mas realça que devemos ambicionar aquilo que verdadeiramente vale mais ou é mais precioso.
É próprio do ser humano em geral buscar sempre o melhor para si. Se possui uma casa modesta, sonha em adquirir uma outra melhor, localizada num bairro considerado mais chic; se tem um carro razoável pensa em adquirir um modelo do ano e mais sofisticado; se possui uma bicicleta, sonha em ter uma moto, se já tem a moto, pensa em ter o carro do ano, se já possui um carro do ano, pensa num barco para velejar nas férias e assim indefinidamente. O HOMEM E A MULHER ESTÃO SEMPRE AMBICIONANDO POR ALGO MELHOR QUE AINDA NÃO POSSUEM.
Aqui Jesus realça a ambição do negociante que procura pérolas preciosas. Como especialista em jóias o negociante sabe distinguir o que é ou não é mais precioso e Jesus afirma que ele tendo encontrado uma pérola de grande valor vai e vende tudo o que possui para poder adquirir o que vale mais e assim tornar-se detentor de um tesouro de valor incomensurável.
Esta pérola preciosa tão ambicionada por toda criatura é o que Jesus está oferecendo para todos nós. Ele nos convida e abandonar tudo o mais para ficarmos só com ela, pois seu valor supera a tudo o mais que possa existir de precioso sobre a face da terra. Tudo mais perde sentido diante dela. Este tesouro tão ambicionado é o Reino dos Céus e para possui-lo devemos nos despojar de tudo o mais que nos envolve e nos domina para ficar só com este tesouro pelo qual paga a pena viver e por ser o único capaz de dar um sentido verdadeiro e eterno à nossa vida.
Ele nos convida nesta parábola a agir com a ambição e a sabedoria do negociante de pedras preciosas para possuir este tesouro de felicidade eterna que nos é oferecido por Deus.
Em outra passagem da Bíblia, no encontro com o jovem rico Jesus mostra que só faltava a ele possuir esta ambição para entrar na vida eterna. Vai, vende tudo o que possui e distribua com os pobres e me siga e terás um novo tesouro no céu.
pan style="font-weight:bold;">
IMPORTANTE - Este texto ainda está em fase de elaboração. Contamos com as colaborações e sugestões dos leitores de nosso blog para aprimorarmos a sua redação final. Mande-nos as suas sugestões. Grato Augusto Ferreira Neto
domingo, 14 de fevereiro de 2010
PAULO E OS PRESBÍTEROS
(PRIMEIRA PARTE)
O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 20, versículos 17 a 38, cujos versículos básicos são: "Não me esquIvei de vos anunciar cousa alguma que era proveitosa...testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus".
I - INTRODUÇÃO
Depois do tumulto acontecido em Éfeso por Demétrio, o apóstolo Paulo resolveu sair da cidade, onde havia trabalhado por uns três anos, e visitar de novo as Igrejas de Macedônia e Grécia. Durou cerca de dez anos este circuíto itinerante de Paulo, tendo ficado ainda uns três meses em Corinto, sede de uma vigorosa congregação. Quis o apóstolo ir a Jerusalém, a fim de levar aos cristãos pobres dali as ofertas recolhidas por ele entre as Igrejas gentílicas.
Encerrando assim, sua terceira excursão missionária, Paulo seguiu viagem. Tendo chegado a Mileto, célebre cidade da Ásia Menor, a umas 7 ou 8 léguas distantes do sul de Éfeso, porto na embocadura do Rio Meandro, daí mandou vir à sua presença os presbíteros da querida Igreja de Éfeso. O navio em que viajava o apóstolo deteve-se neste porto alguns dias, e assim pôde ele rever os velhos amigos e oficiais e falar-lhes com toda a alma sobre seus planos futuros, sua ida à cidade santa e dar-lhes a sua despedida muito fraternal. Paulo quer estar em Jerusalém por ocasião da festa de Pentecoste, que caía, naquele ano, em maio (Atos 20.16).
Nesta viagem, acompanharam o apóstolo, de Corinto, cinco irmãos. Lucas reuniu-se à caravana em Filipos. Mais dois irmãos se juntavam à comitiva, provavelmente em Trôade (Atos 20:1-6, 13-16).
O encontro de Paulo com os presbíteros de Éfeso é uma das páginas mais comoventes da história apostólica. A ternura com que conversaram, os sábios conselhos dados pelo grande missionário a eles, a persuasão e a personalidade que dominava as palavras paulinas, aqui, tudo é um conjunto de preciosas lições.
II - UMA RETROSPECTIVA
Nos versículos 17 a 21 Paulo, presentes os presbíteros de Éfeso, fez a todos umas declarações muito nítidas e muito incisivas. Abriu-lhes a alma, de par em par, como excelente guia e cura de ovelhas do Salvador.
Era uma revisão conscienciosa do passado. Apelou para o testemunho de todos. É um grande conforto poderem os pastores falar assim às suas ovelhas. Paulo disse que sua vida entre eles tinha sido franca e leal. Sabiam o seu trabalho, qual fora e como fora executado no meio de muitas aflições. Ele mesmo procurara sustentar-se com o trabalho diário, no ganho de seu pão. Fora sempre humilde e desinteressado. Realizara com fidelidade o seu sustento pastoral, nunca ocultando à igreja coisa alguma da doutrina e da fé que ela devia conhecer; e isso fizera publicamente e não às ocultas, de casa em casa, por todos os meios. Seus sermões giraram não em torno da filosofia ou teses de curiosidade, mas em torno das verdades básicas: arrependimento e fé. Não havia omitido absolutamente nada do Cristianismo.
(Continua no Próximo Número)
Extraído de FOLHA DO ASSIS Reflexão de Assis Ferreira da Silva
O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 20, versículos 17 a 38, cujos versículos básicos são: "Não me esquIvei de vos anunciar cousa alguma que era proveitosa...testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus".
I - INTRODUÇÃO
Depois do tumulto acontecido em Éfeso por Demétrio, o apóstolo Paulo resolveu sair da cidade, onde havia trabalhado por uns três anos, e visitar de novo as Igrejas de Macedônia e Grécia. Durou cerca de dez anos este circuíto itinerante de Paulo, tendo ficado ainda uns três meses em Corinto, sede de uma vigorosa congregação. Quis o apóstolo ir a Jerusalém, a fim de levar aos cristãos pobres dali as ofertas recolhidas por ele entre as Igrejas gentílicas.
Encerrando assim, sua terceira excursão missionária, Paulo seguiu viagem. Tendo chegado a Mileto, célebre cidade da Ásia Menor, a umas 7 ou 8 léguas distantes do sul de Éfeso, porto na embocadura do Rio Meandro, daí mandou vir à sua presença os presbíteros da querida Igreja de Éfeso. O navio em que viajava o apóstolo deteve-se neste porto alguns dias, e assim pôde ele rever os velhos amigos e oficiais e falar-lhes com toda a alma sobre seus planos futuros, sua ida à cidade santa e dar-lhes a sua despedida muito fraternal. Paulo quer estar em Jerusalém por ocasião da festa de Pentecoste, que caía, naquele ano, em maio (Atos 20.16).
Nesta viagem, acompanharam o apóstolo, de Corinto, cinco irmãos. Lucas reuniu-se à caravana em Filipos. Mais dois irmãos se juntavam à comitiva, provavelmente em Trôade (Atos 20:1-6, 13-16).
O encontro de Paulo com os presbíteros de Éfeso é uma das páginas mais comoventes da história apostólica. A ternura com que conversaram, os sábios conselhos dados pelo grande missionário a eles, a persuasão e a personalidade que dominava as palavras paulinas, aqui, tudo é um conjunto de preciosas lições.
II - UMA RETROSPECTIVA
Nos versículos 17 a 21 Paulo, presentes os presbíteros de Éfeso, fez a todos umas declarações muito nítidas e muito incisivas. Abriu-lhes a alma, de par em par, como excelente guia e cura de ovelhas do Salvador.
Era uma revisão conscienciosa do passado. Apelou para o testemunho de todos. É um grande conforto poderem os pastores falar assim às suas ovelhas. Paulo disse que sua vida entre eles tinha sido franca e leal. Sabiam o seu trabalho, qual fora e como fora executado no meio de muitas aflições. Ele mesmo procurara sustentar-se com o trabalho diário, no ganho de seu pão. Fora sempre humilde e desinteressado. Realizara com fidelidade o seu sustento pastoral, nunca ocultando à igreja coisa alguma da doutrina e da fé que ela devia conhecer; e isso fizera publicamente e não às ocultas, de casa em casa, por todos os meios. Seus sermões giraram não em torno da filosofia ou teses de curiosidade, mas em torno das verdades básicas: arrependimento e fé. Não havia omitido absolutamente nada do Cristianismo.
(Continua no Próximo Número)
Extraído de FOLHA DO ASSIS Reflexão de Assis Ferreira da Silva
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Zilda Arns II
Fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns dedicou
a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar
o desperdício da vida. Até o último minuto
Montagem sobre fotos de Rodolfo Buhrer e Yhony Belizaire/AFP
A ÚLTIMA PREGAÇÃO
Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial
Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer
Nascer mulher em Forquilhinha, Santa Catarina, nas primeiras décadas do século passado significava ser, no futuro, professora ou religiosa. Zilda Arns, 13ª filha de uma família descendente de alemães, contrariou esse destino por amor. Aos 21 anos de idade, apaixonou-se pelo futuro marido, o então marceneiro Aloysio Neumann, que, chamado para um conserto na casa dos Arns, encantou-se com a jovem que viu na sala tocando piano. Foi também em nome de outra forma de amor, aquele mais sublime que se devota ao próximo, que Zilda enfrentou a resistência paterna e insistiu em estudar medicina, num tempo em que ser doutor era coisa de homem. O apoio do irmão, o hoje arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, foi fundamental para dobrar a família. "Ele havia estudado na Sorbonne e convenceu o pai de que estavam começando a formar mulheres médicas lá fora", conta Rogerio Arns Neumann, de 39 anos, um dos seis filhos que Zilda teve com Neumann, morto em um acidente no mar aos 46 anos de idade. Desde que alterou o curso do próprio destino, Zilda Arns não parou mais de mudar o dos outros, a começar por aqueles que a miséria e a ignorância haviam fadado a ter curta duração.
Nos anos 80, por sugestão de dom Paulo, a pediatra e sanitarista aceitou formular um projeto para disseminar o uso do recém-criado soro caseiro, aproveitando a imensa influência da Igreja Católica entre os pobres, e com isso combater o flagelo da mortalidade infantil. Assim nasceu a Pastoral da Criança, um projeto tão singelo na sua concepção quanto na execução. Consistia em identificar, nas paróquias e comunidades católicas, lideranças que treinariam voluntárias para ensinar mães pobres a adotar o soro. Essa e outras medidas igualmente simples ajudariam a evitar que seus filhos morressem de diarreia, desidratação, contaminação e outros males fáceis de vencer com quase nada de dinheiro e um pouco de informação. O local escolhido para iniciar o trabalho foi a pequena Florestópolis, no Paraná. Lá, a mortalidade infantil era tão alta que, no único cemitério existente, o número de cruzes de tamanho pequeno, que sinalizavam os túmulos de crianças, superava em muito o de cruzes grandes. Depois do trabalho da Pastoral, a taxa de mortalidade baixou de 127 óbitos em cada 1 000 crianças nascidas vivas para 28. A partir daí, o programa foi sendo exponencialmente replicado até alcançar 72% do território nacional, além de vinte países na América Latina, África e Ásia.
Ao longo dos 25 anos em que esteve à frente da Pastoral da Criança, Zilda Arns visitou os cantos mais remotos do Brasil. Aterrissou em um sem-fim de aeroportos, fez travessias em barcos precários e sacolejou de ônibus por estradas que eram mais buraco do que chão. Seus olhinhos azuis sempre radiantes se acostumaram a ver a pobreza extrema e seu corpo forte se habituou à contenção e à precariedade. Três meses atrás, ela esteve no Timor Leste, um dos países em que a Pastoral fincou suas bases e onde auxilia cerca de 6 000 crianças. Lá, como quase sempre, faltava quase tudo, incluindo água corrente na casa em que Zilda se hospedou com Rúbia Pappini, voluntária da Pastoral há vinte anos. "Para lavar os cabelos, mergulhávamos a cabeça debaixo da pia e reaproveitávamos a água que escorria para tomar banho de caneca", lembra Rúbia.
Luiz Costa/Reuters e Antonio Milena
DESPEDIDA DA MISSIONÁRIA
O velório de Zilda Arns em Curitiba (no centro, o arcebispo
de Salvador, dom Geraldo Majella): seu trabalho mudou
o destino de milhões de crianças
Na noite do último domingo, Zilda Arns interrompeu as férias de família para começar mais um pinga-pinga por aeroportos. De Curitiba, onde morava, fez escala em São Paulo e, da capital paulista, seguiu para Miami, nos Estados Unidos, onde pegou outro avião que a levou até o Haiti. Chegou a Porto Príncipe ao meio-dia da segunda-feira. No dia seguinte, ela faria uma palestra sobre o trabalho da Pastoral para um grupo de religiosos haitianos, num edifício de três andares em frente à igreja Sacré Coeur de Tugeau. Foi ao fim dessa palestra que se deu o terremoto. Quem descreve o ocorrido é o tenente Paulo Cézar Acebedo Strapazzon, que havia sido convocado para traduzir para o francês a fala da médica, esperada no 3º andar do prédio por 120 sacerdotes. Zilda chegou com quarenta minutos de atraso por causa de um engarrafamento no trânsito. A tradução acabou sendo feita por um civil haitiano que viera com o tenente e falava o crioulo, dialeto local, de compreensão mais fácil para a plateia.
Faltavam quinze minutos para as 5 horas quando a médica terminou sua palestra. A plateia deixou a sala, mas alguns padres se aproximaram de Zilda para fazer-lhe perguntas. Nesse momento, o tenente perguntou à médica se ainda poderia ser útil. Ela respondeu que mais tarde precisaria de ajuda para traduzir alguns manuais, o militar aquiesceu e os dois se despediram. Strapazzon desceu os lances de escada até o térreo, entrou em seu jipe, deu a partida e então viu todos os prédios desabar ao seu redor. Os três andares do prédio transformaram- se em um amontoado de pedras e vigas de metal. Zilda Arns morreu na hora, atingida na cabeça por uma viga do teto que desabou. Outros quinze religiosos que estavam na sala morreram também.
O corpo da médica chegou na sexta-feira a Curitiba, onde foi transportado em carro aberto – e aplaudido por pedestres que paravam à sua passagem. Zilda Arns tinha 75 anos, um terço dos quais consagrados aos despossuídos e à tarefa de celebrar o caráter sagrado da vida – o que ela fez em cada uma das infinitas vezes em que ajudou a evitar seu desperdício. Com gestos miúdos, persistência de formiga e fé colossal, construiu uma epopeia silenciosa que mudou a face do Brasil e o destino de milhões de pessoas. Sua vida teve a grandeza da de uma santa – e à sua obra pode-se dar o nome de milagre.
Simples, barato e eficiente
E. Queiroga/Lumiar
Combate à desnutrição
Voluntárias preparam a multimistura
O extraordinário sucesso do programa criado por Zilda Arns, em conjunto com o arcebispo de Salvador, dom Geraldo Majella, é inversamente proporcional à complexidade de seus métodos. O trabalho da Pastoral da Criança, pelo qual ela recebeu uma indicação ao Prêmio Nobel, se baseia na adoção, por parte das mães, de medidas simples, mas que podem salvar a vida de seus filhos. A aplicação do soro caseiro (duas colheres de sopa de açúcar e uma de sal dissolvidas em 1 litro de água limpa) em crianças desidratadas e a ingestão da multimistura (farinha que aproveita folhas e grãos) para combater a desnutrição, por exemplo, são métodos de eficácia comprovada há muito tempo. O mérito da Pastoral foi fazer com que chegassem a quem precisa. Para isso, o programa se vale do trabalho voluntário – que elimina a logística e os gastos envolvidos em pagamentos e outras burocracias – e de uma metodologia antiassistencialist a, que ensina as mães a cuidar melhor do desenvolvimento dos filhos em vez de torná-las dependentes de uma organização que o faça. O baixo custo da ação é outro dado surpreendente. O gasto mensal com cada criança da Pastoral é de apenas 1,70 real. A representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, avalia: "O Brasil foi um dos países que tiveram maior redução na mortalidade infantil nos últimos vinte anos. O trabalho da Pastoral da Criança foi fundamental para tanto".
a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar
o desperdício da vida. Até o último minuto
Montagem sobre fotos de Rodolfo Buhrer e Yhony Belizaire/AFP
A ÚLTIMA PREGAÇÃO
Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial
Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer
Nascer mulher em Forquilhinha, Santa Catarina, nas primeiras décadas do século passado significava ser, no futuro, professora ou religiosa. Zilda Arns, 13ª filha de uma família descendente de alemães, contrariou esse destino por amor. Aos 21 anos de idade, apaixonou-se pelo futuro marido, o então marceneiro Aloysio Neumann, que, chamado para um conserto na casa dos Arns, encantou-se com a jovem que viu na sala tocando piano. Foi também em nome de outra forma de amor, aquele mais sublime que se devota ao próximo, que Zilda enfrentou a resistência paterna e insistiu em estudar medicina, num tempo em que ser doutor era coisa de homem. O apoio do irmão, o hoje arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, foi fundamental para dobrar a família. "Ele havia estudado na Sorbonne e convenceu o pai de que estavam começando a formar mulheres médicas lá fora", conta Rogerio Arns Neumann, de 39 anos, um dos seis filhos que Zilda teve com Neumann, morto em um acidente no mar aos 46 anos de idade. Desde que alterou o curso do próprio destino, Zilda Arns não parou mais de mudar o dos outros, a começar por aqueles que a miséria e a ignorância haviam fadado a ter curta duração.
Nos anos 80, por sugestão de dom Paulo, a pediatra e sanitarista aceitou formular um projeto para disseminar o uso do recém-criado soro caseiro, aproveitando a imensa influência da Igreja Católica entre os pobres, e com isso combater o flagelo da mortalidade infantil. Assim nasceu a Pastoral da Criança, um projeto tão singelo na sua concepção quanto na execução. Consistia em identificar, nas paróquias e comunidades católicas, lideranças que treinariam voluntárias para ensinar mães pobres a adotar o soro. Essa e outras medidas igualmente simples ajudariam a evitar que seus filhos morressem de diarreia, desidratação, contaminação e outros males fáceis de vencer com quase nada de dinheiro e um pouco de informação. O local escolhido para iniciar o trabalho foi a pequena Florestópolis, no Paraná. Lá, a mortalidade infantil era tão alta que, no único cemitério existente, o número de cruzes de tamanho pequeno, que sinalizavam os túmulos de crianças, superava em muito o de cruzes grandes. Depois do trabalho da Pastoral, a taxa de mortalidade baixou de 127 óbitos em cada 1 000 crianças nascidas vivas para 28. A partir daí, o programa foi sendo exponencialmente replicado até alcançar 72% do território nacional, além de vinte países na América Latina, África e Ásia.
Ao longo dos 25 anos em que esteve à frente da Pastoral da Criança, Zilda Arns visitou os cantos mais remotos do Brasil. Aterrissou em um sem-fim de aeroportos, fez travessias em barcos precários e sacolejou de ônibus por estradas que eram mais buraco do que chão. Seus olhinhos azuis sempre radiantes se acostumaram a ver a pobreza extrema e seu corpo forte se habituou à contenção e à precariedade. Três meses atrás, ela esteve no Timor Leste, um dos países em que a Pastoral fincou suas bases e onde auxilia cerca de 6 000 crianças. Lá, como quase sempre, faltava quase tudo, incluindo água corrente na casa em que Zilda se hospedou com Rúbia Pappini, voluntária da Pastoral há vinte anos. "Para lavar os cabelos, mergulhávamos a cabeça debaixo da pia e reaproveitávamos a água que escorria para tomar banho de caneca", lembra Rúbia.
Luiz Costa/Reuters e Antonio Milena
DESPEDIDA DA MISSIONÁRIA
O velório de Zilda Arns em Curitiba (no centro, o arcebispo
de Salvador, dom Geraldo Majella): seu trabalho mudou
o destino de milhões de crianças
Na noite do último domingo, Zilda Arns interrompeu as férias de família para começar mais um pinga-pinga por aeroportos. De Curitiba, onde morava, fez escala em São Paulo e, da capital paulista, seguiu para Miami, nos Estados Unidos, onde pegou outro avião que a levou até o Haiti. Chegou a Porto Príncipe ao meio-dia da segunda-feira. No dia seguinte, ela faria uma palestra sobre o trabalho da Pastoral para um grupo de religiosos haitianos, num edifício de três andares em frente à igreja Sacré Coeur de Tugeau. Foi ao fim dessa palestra que se deu o terremoto. Quem descreve o ocorrido é o tenente Paulo Cézar Acebedo Strapazzon, que havia sido convocado para traduzir para o francês a fala da médica, esperada no 3º andar do prédio por 120 sacerdotes. Zilda chegou com quarenta minutos de atraso por causa de um engarrafamento no trânsito. A tradução acabou sendo feita por um civil haitiano que viera com o tenente e falava o crioulo, dialeto local, de compreensão mais fácil para a plateia.
Faltavam quinze minutos para as 5 horas quando a médica terminou sua palestra. A plateia deixou a sala, mas alguns padres se aproximaram de Zilda para fazer-lhe perguntas. Nesse momento, o tenente perguntou à médica se ainda poderia ser útil. Ela respondeu que mais tarde precisaria de ajuda para traduzir alguns manuais, o militar aquiesceu e os dois se despediram. Strapazzon desceu os lances de escada até o térreo, entrou em seu jipe, deu a partida e então viu todos os prédios desabar ao seu redor. Os três andares do prédio transformaram- se em um amontoado de pedras e vigas de metal. Zilda Arns morreu na hora, atingida na cabeça por uma viga do teto que desabou. Outros quinze religiosos que estavam na sala morreram também.
O corpo da médica chegou na sexta-feira a Curitiba, onde foi transportado em carro aberto – e aplaudido por pedestres que paravam à sua passagem. Zilda Arns tinha 75 anos, um terço dos quais consagrados aos despossuídos e à tarefa de celebrar o caráter sagrado da vida – o que ela fez em cada uma das infinitas vezes em que ajudou a evitar seu desperdício. Com gestos miúdos, persistência de formiga e fé colossal, construiu uma epopeia silenciosa que mudou a face do Brasil e o destino de milhões de pessoas. Sua vida teve a grandeza da de uma santa – e à sua obra pode-se dar o nome de milagre.
Simples, barato e eficiente
E. Queiroga/Lumiar
Combate à desnutrição
Voluntárias preparam a multimistura
O extraordinário sucesso do programa criado por Zilda Arns, em conjunto com o arcebispo de Salvador, dom Geraldo Majella, é inversamente proporcional à complexidade de seus métodos. O trabalho da Pastoral da Criança, pelo qual ela recebeu uma indicação ao Prêmio Nobel, se baseia na adoção, por parte das mães, de medidas simples, mas que podem salvar a vida de seus filhos. A aplicação do soro caseiro (duas colheres de sopa de açúcar e uma de sal dissolvidas em 1 litro de água limpa) em crianças desidratadas e a ingestão da multimistura (farinha que aproveita folhas e grãos) para combater a desnutrição, por exemplo, são métodos de eficácia comprovada há muito tempo. O mérito da Pastoral foi fazer com que chegassem a quem precisa. Para isso, o programa se vale do trabalho voluntário – que elimina a logística e os gastos envolvidos em pagamentos e outras burocracias – e de uma metodologia antiassistencialist a, que ensina as mães a cuidar melhor do desenvolvimento dos filhos em vez de torná-las dependentes de uma organização que o faça. O baixo custo da ação é outro dado surpreendente. O gasto mensal com cada criança da Pastoral é de apenas 1,70 real. A representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, avalia: "O Brasil foi um dos países que tiveram maior redução na mortalidade infantil nos últimos vinte anos. O trabalho da Pastoral da Criança foi fundamental para tanto".
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
UMA CRUZADA DE AMOR PARA RECONSTRUIR O HAITI
A mais miserável das nações de todas as Américas está gemendo de dor e clamando pela solidariedade internacional, A catástrofe que inundou de sangue e de lágrimas o povo haitiano já levou para o túmulo mais de 78 mil pessoas e os observadores da ONU estimam que este total será superior a 100 mil na medida que novos corpos forem resgatados dos escombros do terrível terremoto que destruíiu mais de setenta por cento das casas da capital Porto Príncipe. Uma tragédia mil vezes pior do que o 11 de setembro nos Estados Unidos e que abalou todo o mundo.
A tragédia do Haiti acorda a consciência dos estadistas de todo o mundo e de cada um dos cristãos para a vida miserável que vinha vivendo este país que para sobreviver sem lutas internas teve que convocar a ajuda da ONU que confiou ao exército brasileiro o comando das forças internacionais de paz.
A tragédia nos convoca para uma cruzasda de reconstrução do Haiti, levando=lhe mais do que segurança, abrigo. água. comida, casa, pão e roupa. 46 por cento da população do Haidí é composta de analfabetos, 93 por cento de cristãos, divididos entre católicos e evangélicos, numa população geral estim ada em nove milhões de habitantes, dos quais tres milhões vivem na capital Porto Príncipe.
O Haiti não possui petróleo que possa aguçar os interesses dos gananciosos, não possui minas de ferro, ouro ou prata que possam atrair os capitais interncionais...não tem indústria e sua economia gira em torno do plantio da cana e da produção de açúcar. Nada portanto que possa atrair a cobiça dos gananciosos de plantão. Resta lhe um povo pobre e sofrido, vítima de uma desalmada e secular colonização francesa que lhe deixou como herança de independência a miséria que hoje invade os lares de todo o mundo que vê atrás do terremoto a tragédia maior que é a própria vida miserável deste sofrido povo.
Chegou a hora de unirmos todas as forças para dar a esta nação e ao seu povo o orgulho de existirem. No rastro desta tragédia o solo do Haiti foi banhado e abençoado pelo sangue de milhares de crianças inocentes que sucumbiram ao terremoto, santificado pelo sangue derramado em seu solo pelo martírio da missionária cristã Dra. Zilda Arns e também pelo sangue dos soldados da força de paz, dentre os quais mais de 16 milarteares brasileiros ( Bem-Aventurados os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus).
Médicos sem fronteiras já estão atuando no Haiti, estadistas anunciam ajuda de milhões para reconstrução, artistas famsos fazem doações e anunciam eventos em favor desta nobre causa A RECONSTRUÇÃO DO HAITI. Falta agora a nossa pequena mas indispensável colaboração. Falta o óbulo da viúva que é o mais significativo de todos na avaliação do próprio Jesus.
A CNBB e a Caritas Brasileira são organizações idôneas que merecem nossa confiança e respeito para dar curso e destinação correta à nossa contribuição. Veja abaixo como fazer.
As contas para depósito são:
Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2;
Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou
Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400(61) 3214-5400.
A tragédia do Haiti acorda a consciência dos estadistas de todo o mundo e de cada um dos cristãos para a vida miserável que vinha vivendo este país que para sobreviver sem lutas internas teve que convocar a ajuda da ONU que confiou ao exército brasileiro o comando das forças internacionais de paz.
A tragédia nos convoca para uma cruzasda de reconstrução do Haiti, levando=lhe mais do que segurança, abrigo. água. comida, casa, pão e roupa. 46 por cento da população do Haidí é composta de analfabetos, 93 por cento de cristãos, divididos entre católicos e evangélicos, numa população geral estim ada em nove milhões de habitantes, dos quais tres milhões vivem na capital Porto Príncipe.
O Haiti não possui petróleo que possa aguçar os interesses dos gananciosos, não possui minas de ferro, ouro ou prata que possam atrair os capitais interncionais...não tem indústria e sua economia gira em torno do plantio da cana e da produção de açúcar. Nada portanto que possa atrair a cobiça dos gananciosos de plantão. Resta lhe um povo pobre e sofrido, vítima de uma desalmada e secular colonização francesa que lhe deixou como herança de independência a miséria que hoje invade os lares de todo o mundo que vê atrás do terremoto a tragédia maior que é a própria vida miserável deste sofrido povo.
Chegou a hora de unirmos todas as forças para dar a esta nação e ao seu povo o orgulho de existirem. No rastro desta tragédia o solo do Haiti foi banhado e abençoado pelo sangue de milhares de crianças inocentes que sucumbiram ao terremoto, santificado pelo sangue derramado em seu solo pelo martírio da missionária cristã Dra. Zilda Arns e também pelo sangue dos soldados da força de paz, dentre os quais mais de 16 milarteares brasileiros ( Bem-Aventurados os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus).
Médicos sem fronteiras já estão atuando no Haiti, estadistas anunciam ajuda de milhões para reconstrução, artistas famsos fazem doações e anunciam eventos em favor desta nobre causa A RECONSTRUÇÃO DO HAITI. Falta agora a nossa pequena mas indispensável colaboração. Falta o óbulo da viúva que é o mais significativo de todos na avaliação do próprio Jesus.
A CNBB e a Caritas Brasileira são organizações idôneas que merecem nossa confiança e respeito para dar curso e destinação correta à nossa contribuição. Veja abaixo como fazer.
As contas para depósito são:
Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2;
Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou
Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400(61) 3214-5400.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
O SONHO DE LUTHER KING
Testemunho de Luther King
http://www.lutherking.hpgvip.ig.com.br/biografia.html
Hoje, 18 de janeiro é feriado nos Estados Unidos em homenagem ao grande pacifista nedgro e notável cristão, o Pastor Mather Luther King, digno também de nossa admiração e de nossas homenagens.
PENSAMENTOS
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais.' ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor". "Todos os homens são iguais" "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pela, mas pelo conteúdo do seu caráter". "Por isso estou feliz hoje. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a chegada do Senhor"Foram as últimas palavras de Martin Luther King. "Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma".D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr.
http://www.lutherking.hpgvip.ig.com.br/biografia.html
Hoje, 18 de janeiro é feriado nos Estados Unidos em homenagem ao grande pacifista nedgro e notável cristão, o Pastor Mather Luther King, digno também de nossa admiração e de nossas homenagens.
PENSAMENTOS
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: 'Nós acreditamos que esta verdade seja evidente, que todos os homens são criados iguais.' ... Eu tenho um sonho que um dia minhas quatro crianças viverão em uma nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter." "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor". "Todos os homens são iguais" "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons." "Um dia meus filhos viverão numa nação onde não sejam julgados pela cor de sua pela, mas pelo conteúdo do seu caráter". "Por isso estou feliz hoje. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a chegada do Senhor"Foram as últimas palavras de Martin Luther King. "Ele lutou com todas as forças para salvar a sociedade de si mesma".D. Coretta, esposa de Martin Luther King jr.
sábado, 26 de dezembro de 2009
PAULO EM TESSALÔNICA E BERÉIA
(FINAL)
O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 17, versículo11, que diz:.
4 - OUVINTES TÍPICOS
Três classes de ouvintes aparecem e suas atitudes são perfeitamente discriminadas: OS JUDEUS DESCONTENTES, que cheios de inveja e de ódio, e perseguiram os missionários de modo lamentável; OS NOBRES de Tessalônica, judeus e gentios prosélitos, que receberam a Palavra com bom coração e ficaram convertidos; e os MAIS NOBRES DE BERÉIA que ouviram o Evangelho, examinaram as doutrinas com carinho e professaram sua fé viva no Senhor.
Podemos sintetizá-los assim:
1 - 0S DESCRENTES - Ouviram a Palavra. Ficaram zangados. Promoveram grande perseguição. Atacaram os missionários. Procuraram dificultar a pregação onde estava sendo abençoada.
2 - NOBRES DE TESSALÔNICA - Ouvirama Palavra. Ficaram persuadidos da verdade. Tornaram-se crentes. Protegeram os missionários.
3 - OS MAIS NOBRES DE BERÉIA - Ouviram a Palavra. Examinaram as Escrituras. Receberam o Evangelho. Professaram a fé.
As palavras '"MAIS NOBRES", no texto, são literalmente:, isto é, "bem nascidos" ou "mais bem nascidos". Originalmente, o termo refere-se à nobreza pelo nascimento, pelo sangue, pela linhagem; mas, aqui no texto, significa antes uma qualidade moral e intelectual, um estado de alma, de coração. Quer dizer que os bereanos foram "mais nobres" no sentido de serem mais generosos, mais cândidos, mais cordados e mais sinceros e honestos na recepção da Palavra do que os judeus de Tessalônica. Foram, no sentido moderno, "mais liberais e distintos" no ouvirem a mensagem e em receberem-na.
A pregação da Palavra exige exame, raciocínio, juízo e pesquisa dos bons ouvintes. A fé é pelo ouvir, e o ouvir é pela Palavra revelada -- único Padrão que resolve doutrinas e credos.
Os "nobres" ouvem e examinam tudo com atenção, cuidadosamente, com método, diariamente, tendo a devida coragem para aceitar e professar a verdade adquirida pelo exame feito.
5 - PRÁTICA
a - A Bíblia é o livro por excelência do Cristianismo, a Bíblia lida, anunciada, examinada e crida com bom coração.
b - A recepção ou recusa da mensagem evangélica não é simples problema de índole, de temperamento, de situação geográfica, de civilização ou de cultura ou incultura de alguém ou de um povo. É problema espiritual. Tessalônica e Beréia eram cidades que ficavam perto uma da outra; eram cidades cultas; possuiam sinagogas; os judeus, em ambas, ouviram a mesma mensagem; os pregadores eram os mesmos; usavam os mesmos métodos e dias para a pregação. Todavia, o judeus de Tessalônica, na sua maioria absoluta, não receberam a Palavra, ao passo que os de Beréia aceitaram-na com nobreza.
c - As perseguições, com a graça de Deus, promovem a difusão do Reino divino. Os tessalonicenses rebeldes e maus, que tentaram abafar a obra, se serviram do instrumento a uma maior e melhor expansão da causa, que deitou raízes permanentes em Beréia.
Reflexões de Assis Ferreira da Silva extraída de seu site FoLHA DO ASSIS
O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 17, versículo11, que diz:
4 - OUVINTES TÍPICOS
Três classes de ouvintes aparecem e suas atitudes são perfeitamente discriminadas: OS JUDEUS DESCONTENTES, que cheios de inveja e de ódio,
Podemos sintetizá-los assim:
1 - 0S DESCRENTES - Ouviram a Palavra. Ficaram zangados. Promoveram grande perseguição. Atacaram os missionários. Procuraram dificultar a pregação onde estava sendo abençoada.
2 - NOBRES DE TESSALÔNICA - Ouvirama Palavra. Ficaram persuadidos da verdade. Tornaram-se crentes. Protegeram os missionários.
3 - OS MAIS NOBRES DE BERÉIA - Ouviram a Palavra. Examinaram as Escrituras. Receberam o Evangelho. Professaram a fé.
As palavras '"MAIS NOBRES", no texto, são literalmente:
A pregação da Palavra exige exame, raciocínio, juízo e pesquisa dos bons ouvintes. A fé é pelo ouvir, e o ouvir é pela Palavra revelada -- único Padrão que resolve doutrinas e credos.
Os "nobres" ouvem e examinam tudo com atenção, cuidadosamente, com método, diariamente, tendo a devida coragem para aceitar e professar a verdade adquirida pelo exame feito.
5 - PRÁTICA
a - A Bíblia é o livro por excelência do Cristianismo, a Bíblia lida, anunciada, examinada e crida com bom coração.
b - A recepção ou recusa da mensagem evangélica não é simples problema de índole, de temperamento, de situação geográfica, de civilização ou de cultura ou incultura de alguém ou de um povo. É problema espiritual. Tessalônica e Beréia eram cidades que ficavam perto uma da outra; eram cidades cultas; possuiam sinagogas; os judeus, em ambas, ouviram a mesma mensagem; os pregadores eram os mesmos; usavam os mesmos métodos e dias para a pregação. Todavia, o judeus de Tessalônica, na sua maioria absoluta, não receberam a Palavra, ao passo que os de Beréia aceitaram-na com nobreza.
c - As perseguições, com a graça de Deus, promovem a difusão do Reino divino. Os tessalonicenses rebeldes e maus, que tentaram abafar a obra, se serviram do instrumento a uma maior e melhor expansão da causa, que deitou raízes permanentes em Beréia.
Reflexões de Assis Ferreira da Silva extraída de seu site FoLHA DO ASSIS
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