segunda-feira, 13 de julho de 2009

SAULO DE TARSO

(PRIMEIRA PARTE)

Os textos bíblicos do FATO desta quinzena se encontram no livro de Atos, capítulo 22, versículo 3 e Epístola de Paulo aos Felipenses, capítulo 3, versículos 1 a 8, sendo que o versículo central, diz: "Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo".

I - INTRODUÇÃO

Um homem, para sair pelo mundo à fora à conquista de toda espécie de pessoas, por entre toda espécie de nações, para Cristo, mas um tipo muito especial preencheria os requisitos. Teria que ser alguém plenamente familiarizado com os eruditos, com os poderosos, com os simples, com os humildes; teria de estar acostumado às grandes mansões, às pequenas e aos campos; adaptado a qualquer situação agradável ou não. Dificilmente haveria no mundo de então um homem mais adequado que Paulo, para fazer justamente o que ele fez; para dizer o que ele diz: "Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar a alguns" (1 Coríntios 9:22). E Deus preparou bem a esse seu escolhido.

II - HEBREU DE HEBREUS

Devemos ter sempre em mente que Paulo era judeu, e que se orgulhava disso. Quando fala de suas qualificações para o apostolado, ele escreve: "São hebreus? também eu. São israelitas? também eu. São da descendência de Abraão? também eu" (2 Coríntios 11:22). Aos Filipenses: "Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu" (2 Coríntios 3:4-5). Diante das ameaças ele exclama com orgulho: "Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cicília..." (Atos 21:39). E diante do Sinédrio, ele declara: "Eu sou fariseu, filho de fariseus" (Atos 23:6).

III - SUA EDUCAÇÃO

Os judeus sempre tiveram um particular interesse em que seus filhos fossem bem educados. Portanto, podemos ter uma noção bem forte da educação que Saulo recebera. Aos seis anos, ele foi à escola pela primeira vez. Uma vez lendo e escrevendo, foram-lhe dados pequenos rolos de pergaminho, com passagens da Escritura, as quais ele tinha que pôr na mente e no coração. Essas passsagens eram: Dt. 6.4-9; 11.13-21; Nm 15.37-40; Salmos 113 e 118; Gênesis 1 a 5; Levíticos 1 a 8.

Aos doze ou treze anos , ele foi chamado de "filho da lei". Nessa idade seu pai não mais era responsável por Saulo, e, sim, ele mesmo, ao tornar-se um observador da Lei. No sábado mais próximo do seu décimo segundo ou décimo terceiro aniversário, ele foi levado à Sinagoga. Uma vez ali, foi chamado a proceder a leitura de uma das lições da Escritura escolhidas para o dia. Em seguida, eram-lhe feita perguntas como teste de seu conhecimento. Se as respostas fossem satisfatórias, então já não seria mais um menino, e, sim, um homem. Ele faz uma síntese desse fato ao ser preso, diante das autoridades judaicas, em língua hebraica: "...fui instruído aos pés de Gamaliel, segundo a exatidão da lei de nossos antepassados, sendo zeloso para com Deus, assim como todos vós o sois no dia de hoje". (Atos 22.3).

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Extraído de FOLHA DO ASSIS (http://br.geocities.com/asfersilva

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