O texto bíblico do FATO desta quinzena se encontra no Evangelho de Marcos, capítulo 10, versículos 17 a 27.
O que estava faltando àquele moço?
1 - A pobreza? Pode parecer à primeira vista que era a pobreza. Mas não era. A pobreza não é condição de vida eterna. Jesus não nos ensina isso. Ao contrário, o pecador pode ser rico e achar a vida. A riqueza pode dificultar a entrada do homem no reino, mas não decorre que seja absolutamente indispensável ao homem abandonar seus bens para se salvar.
2 - A fé? Não era a fé. Ele era um homem que cria. Acreditava em Deus, nas Escrituras e na vida eterna. A fé é indispensável à salvação, mas é preciso ter fé na direção certa. Não basta cre; é preciso crer bem e suficientemente. A fé salvadora é alguma coisa mais do que a fé comum. Nela existe o elemento volitivo que nos leva à ação, à obediência.
3 - Amor ao Próximo? Não, não era. Esse amor ele abrigava em seu coração (Mateus 19.19). Muitos ficam satisfeitos com a obra social que fazem, como o amor que revelam ao semelhante necessitado. Isso pode ser muita coisa, mas nada é para termos a vida eterna. Praticamos as boas obras porque temos a salvação e não para obtê-la.
4 - Faltava-lhe JESUS CRISTO. O Senhor queria que ele lhe fosse submisso. Deu-lhe duas ordens:
Então, prezado leitor, o moço voltou triste daquele encontro com Jesus, contrariado, pois era muito rico. Obedeceer a Cristo em tudo era-lhe impossível.
Perguntou ao Mestre o que devia fazer, mas não foi capaz de pôr em prática o que era pedido. Que contraste, prezado leitor, entre este jovem com o apóstolo Paulo! Era também um jovem rico, de posição, mas não teve dúvida alguma em seguir a Jesus (ler Gálatas 1.16; 2.19 e 20).
A riqueza é boa oportunidade oferecida aos homens. Quem tem muito dinheiro, tem também muita responsabilidade diante de Deus. Mas as riquezas são acompanhadas de grandes perigos e por isso, amigo leitor, não podemos confiar nelas.
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