segunda-feira, 10 de maio de 2010

PAULO EM CORINTO

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(FINAL)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra em 1 Coríntios, capítulos 10 a 13, cujo versículo básicos é: "Mas agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, porém o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13).

Respondendo nossa pergunta final da SEGUNDA PARTE apresentamos abaixo os princípios que Paulo estabeleceu para os casos tipos admissíveis e secundários:

PRIMEIRO - O princípio da edificação espiritual, visando o bem de cada um e de todos ao mesmo tempo (capítulo 10, versículos 23 e 24). O sentido do versículo 23: não é que tudo neste mundo é lícito, porque isto não é exato; e o mesmo Paulo, um pouco antes, já havia vedado a prática dos costumes idolátricos como ilícitos de origem (10:14-22). O sentido está dependendo do contexto. Paulo está, no capítulo, analisando as duas correntes da época, e estudando-as. Tendo concordado que qualquer aliança consciente com os pagãos nos seus costumes idolátricos era em sí apoio à idolatria, Paulo entra na hipótese de que tais alianças eram lícitas, inocentes, secundárias. E é este o ponto aqui: "TODAS AS COUSAS" referem-se às relações com os pagãos e "SÃO LÍCITAS", para admitir a hipótese só para discutí-las.

Paulo, então, fixa o princípio ivulnerável da edificação cristã. É conveniente e é edificante essa aliança com os pagãos? pergunta. Tal princípio deve nortear-nos também nos problemas mal definidos da conduta cristã em qualquer tempo.

SEGUNDO - O segundo princípio estabelecido foi a candura da consciência visando só e em tudo A GLÓRIA DE DEUS (10:25 a 31). Ao cristão não fica bem ficar bisbilhotando problemas nem intrigas de opiniões. Se for à casa de alguém e aí tiver de tomar refeições, receba o que a cordialidade fraternal de outrem, mesmo pago, lhe oferte sem entrar em pesquisas religiosas.

Mas, tendo ciência de que alguém se escandaliza vendo-o à mesa do pagão e comendo suas iguarias dadas a ídolos, evite então de usá-las, não só para a glória de Deus, mas para evitar a amargura da consciência sincera de outrem. Por exemplo, uma pessoa do mundo, que é dada ao jogo, oferece boa oferta à igreja. Pode esta recebê-la? Sim, se o ofertante ou alguém não disser a origem do dinheiro ofertado. Isto é com o doador, diante de Deus. Mas se o doador mesmo ou outrem tiver escrúpulos e revelar à igreja que o dinheiro foi ganho ilicitamente na banca do jogo, já a igreja não deve nem pode receber a oferta.

TERCEIRO - O terceiro princípio é o de tudo fazer visando ao proveito de outrem, seja cristão ou não, com a intenção de salvar a todos (10:32-33). Assim, qualquer prática, mesmo tida como secundária e inocente, que ferir o senso de terceiro, escandalizá-lo, servindo-lhe de tropeço espiritual, deve ser evitada em absoluto. Por exemplo, há cristãos que acham não haver mal em irem assistir ao futebol no dia de domingo. Admita-se; mas o cristão não deve ir, porque seu exemplo vai servir de tropeços a muitos outros e porque não glorifica a Deus com semelhante hábito.

O amor cristão é, pois, um refletor poderoso, que lança luzes no caminho da conduta dos filhos de Deus. Por amor a Deus e ao próximo, renunciam-se privilégios, prazeres, coisas em si inocentes. É uma honra fazê-lo.

Religião boa é a que leva a cruz com prazer, para honra e glória do Senhor e o bem de todos.
Texto de Assis Ferreira da Silva, extraído de http://www.folhadoassis.xpg.com.br

Um comentário:

  1. Professor Augusto, gosto muito do texto 1 Co:13, sempre o leio e fico refletindo nessa passagem. Não há nada maior que o amor, que Cristo disse ser o maior mandamento: "Amai vos uns aos outros, como eu vos amei", o amor não discrimina e quem verdadeiramente ama, não comete injustiças.
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