sábado, 26 de dezembro de 2009

PAULO EM TESSALÔNICA E BERÉIA

(FINAL)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 17, versículo11, que diz: .

4 - OUVINTES TÍPICOS

Três classes de ouvintes aparecem e suas atitudes são perfeitamente discriminadas: OS JUDEUS DESCONTENTES, que cheios de inveja e de ódio, e perseguiram os missionários de modo lamentável; OS NOBRES de Tessalônica, judeus e gentios prosélitos, que receberam a Palavra com bom coração e ficaram convertidos; e os MAIS NOBRES DE BERÉIA que ouviram o Evangelho, examinaram as doutrinas com carinho e professaram sua fé viva no Senhor.

Podemos sintetizá-los assim:

1 - 0S DESCRENTES - Ouviram a Palavra. Ficaram zangados. Promoveram grande perseguição. Atacaram os missionários. Procuraram dificultar a pregação onde estava sendo abençoada.

2 - NOBRES DE TESSALÔNICA - Ouvirama Palavra. Ficaram persuadidos da verdade. Tornaram-se crentes. Protegeram os missionários.

3 - OS MAIS NOBRES DE BERÉIA - Ouviram a Palavra. Examinaram as Escrituras. Receberam o Evangelho. Professaram a fé.

As palavras '"MAIS NOBRES", no texto, são literalmente: , isto é, "bem nascidos" ou "mais bem nascidos". Originalmente, o termo refere-se à nobreza pelo nascimento, pelo sangue, pela linhagem; mas, aqui no texto, significa antes uma qualidade moral e intelectual, um estado de alma, de coração. Quer dizer que os bereanos foram "mais nobres" no sentido de serem mais generosos, mais cândidos, mais cordados e mais sinceros e honestos na recepção da Palavra do que os judeus de Tessalônica. Foram, no sentido moderno, "mais liberais e distintos" no ouvirem a mensagem e em receberem-na.

A pregação da Palavra exige exame, raciocínio, juízo e pesquisa dos bons ouvintes. A fé é pelo ouvir, e o ouvir é pela Palavra revelada -- único Padrão que resolve doutrinas e credos.

Os "nobres" ouvem e examinam tudo com atenção, cuidadosamente, com método, diariamente, tendo a devida coragem para aceitar e professar a verdade adquirida pelo exame feito.

5 - PRÁTICA

a - A Bíblia é o livro por excelência do Cristianismo, a Bíblia lida, anunciada, examinada e crida com bom coração.

b - A recepção ou recusa da mensagem evangélica não é simples problema de índole, de temperamento, de situação geográfica, de civilização ou de cultura ou incultura de alguém ou de um povo. É problema espiritual. Tessalônica e Beréia eram cidades que ficavam perto uma da outra; eram cidades cultas; possuiam sinagogas; os judeus, em ambas, ouviram a mesma mensagem; os pregadores eram os mesmos; usavam os mesmos métodos e dias para a pregação. Todavia, o judeus de Tessalônica, na sua maioria absoluta, não receberam a Palavra, ao passo que os de Beréia aceitaram-na com nobreza.

c - As perseguições, com a graça de Deus, promovem a difusão do Reino divino. Os tessalonicenses rebeldes e maus, que tentaram abafar a obra, se serviram do instrumento a uma maior e melhor expansão da causa, que deitou raízes permanentes em Beréia.
Reflexões de Assis Ferreira da Silva extraída de seu site FoLHA DO ASSIS

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Acidente que Mudou a Minha Vida -2

Quando fui para o quarto do hospital, sentia que minhas forças tinham sido renovadas. Acreditava que estava bem e livre de qualquer perigo, contudo não imaginava o que ainda estava por vir.

Percebi que meu braço e perna direita estavam enfaixados. Tanto a minha perna como o meu braço, necessitavam da troca diária de curativos. Porém, o braço era o que mais me preocupava, pois doía muito. Havia momentos em que achava que iria morrer, tal a intensidade da dor, era muito forte e esmagadora. Toda vez que a enfermeira trocava os curativos, meus gritos ecoavam pelo corredores do hospital.
No entanto, o que ainda não sabia, era que a dor que estava sentindo havia sido causada por uma infecção que havia tomado conta do meu braço, ou seja, a famosa gangrena. Gangrena para quem não sabe, é uma necrose isquêmica (falta de suprimento sanguíneo, e consequentemente falta de oxigênio) que dá nas extremidades de um braço, mão, perna ou pé) seguida de invasão bacteriana e putrefação. No meu caso, a gangrena atingiu as extremidades do meu braço.

Fiquei sabendo sobre essa infecção através de um médico chamado, Dr. Gilberto, cujo sobrenome não me recordo agora. Ele foi até o meu quarto para saber a causa de tantos gritos e sofrimento. Até então, nenhum dos enfermeiros e médico que estavam me acompanhando tinham comentando comigo ou com meus pais sobre essa infecção. Não tenho certeza, mas pode ser que a gangrena tenha atingido meu braço por descuido médico. No entanto, o que posso afirmar era que a dor estava piorando a cada dia.

Segundo o Dr. Gilberto, se não fosse realizada uma cirurgia para amputação do braço, dentro de vinte e quatro horas eu morreria. Dois enfermeiros vieram conversar comigo para dizer o que aconteceria na cirurgia a qual eu seria submetida. Olhei para o rosto de cada enfermeiro e pude perceber como eles estavam penalizados e ao mesmo tempo desorientados. Não deve ter sido fácil para os enfermeiros, dar uma notícia como essa para uma garota de onze anos. Lembro-me que chorei tanto quando eles terminaram de me contar. Porém, eu tinha duas opções: ficar com o braço e morrer ou ficar sem ele e viver.

Fui levada para a sala de cirurgia, e após aproximadamente quatro horas me levaram de volta ao quarto do hospital.

No quarto, ainda anestesiada, pude perceber que meu braço já não estava mais ali...Novamente chorei, mas não estava tão assustada. Não sei se porque ainda era criança, mas não fiquei tão desesperada. O que passava na minha cabeça naquele momento era que um dia ainda poderia recuperá-lo. Não sei de que forma, mas acreditava nisso. Pensando dessa maneira, sentia que minha coragem novamente estava voltando.

Dois dias após minha cirurgia, tive uma sensação estranha, era como se meu braço ainda estivesse ali. Podia sentir meu braço, minha mão, podia abrir e fechar a mão, levantar e abaixar o braço. Meus olhos não viam, mas eu podia sentir. "Será que eu estava enlouquecendo", pensei. Felizmente não estava enlouquecendo, para esse tipo de sensação, os médicos usam o termo “membro-fantasma”. Segundo eles, a área que representa as sensações que sentia no meu braço estava intacta no cérebro. Para o cérebro é como se o meu braço ainda estivesse lá.

Sentia também uma dor ardente, como se fosse uma espécie de choque, só que bem de leve. Essa dor era muito forte e me incomodou durante um bom tempo. De acordo com os médicos, esta "dor do membro fantasma" é produzida pela ausência de impulsos nervosos do membro. Pois, quando um membro é seccionado, produz uma violenta descarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitação diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, até que novas terminações nervosas comecem a crescer. Isto implica que o sistema nervoso central dá conta da falta de influxo normal. No início, a dor que eu sentia, era constante, mas depois foi diminuindo bastante.

Na próxima oportunidade, contarei mais detalhes sobre o membro e a “dor fantasma”.

Penso que depois de amputada, mesmo após tanto sofrimento, o importante disso tudo é que mais uma vez consegui sobreviver. Para mim, nada é mais importante do que a vida!

Queridos leitores, vivam a vida da melhor maneira que puderem!

Texto escrito por Vera (Deficiente Ciente)

domingo, 13 de dezembro de 2009

O acidente que mudou a minha vida - Parte 1

Dia quatorze de novembro, uma data que jamais esquecerei em toda minha vida. Nesse dia, acordei bem cedo, olhei o céu e o dia estava simplesmente lindo! Como um dia como aquele poderia terminar de uma maneira tão trágica.

Segundo meu pai, antes do acidente, ele teve muitos pesadelos. Ele também disse que chegou a sonhar com que relatarei agora. Não sei se foi mau presságio ou uma fatalidade, mas aconteceu...

Exatamente às cinco horas da tarde eu e meus três irmãos assistíamos o seriado Sítio do Pica Pau Amarelo, não perdíamos um capítulo sequer. No entanto, naquele dia fugimos da nossa rotina e não ficamos na sala de casa, como era de costume, para assistir o seriado. Até hoje não entendemos o porquê de não ficarmos na sala. Por que exatamente naquele dia não ficamos ali, quietinhos, sentadinhos, como sempre fazíamos? Existem certos acontecimentos em nossas vidas que fogem da nossa compreensão e do nosso entendimento. E assim eu e meus irmãos fomos para a frente de nossa casa para brincar. Eu tinha onze anos e meus irmãos respectivamente: dez, oito e três anos de idade.

Fiquei ali, embaixo da marquise de casa, pulando corda com meu irmão do meio. Enquanto isso, meu outros irmãos brincavam quase perto da calçada. No momento em que pulávamos corda, eu e meu irmão brigamos, ele parou de brincar e se juntou aos meus outros irmãos. Incrível, só foi o tempo dele sair, para que uma parte da marquise desabasse sobre mim. Foi tudo tão rápido, de repente eu me vi coberta por grandes pedras de concreto e ferro, estava presa no meio de tudo aquilo. Não desmaiei, estava consciente, mas não entendia como tudo aquilo foi parar em cima de mim. Só conseguia ver uma vizinha gritando e desmaiando. Pensava comigo mesma, “Me tirem daqui, por favor!”, pois naquele momento não conseguia falar. Não sentia nenhuma dor, era como se todo o meu corpo estivesse anestesiado, acredito que se sentisse dor morreria naquele momento, pois seria insuportável. Minha mãe era a única pessoa em quem eu podia sentir força e coragem. Meu pai tinha acabado de voltar do trabalho e quando viu tudo aquilo se trancou no banheiro, foi preciso a ajuda dos bombeiros para retirá-lo de lá. Em relação aos meus irmãos, o mais velho só chorava, o do meio fazia um buraco na areia, pois dizia que queria se enterrar vivo e o mais novo gaguejava. Não foi só eu quem sofreu o acidente, mas toda minha família.

Naquele momento as pessoas não sabiam o que fazer, então minha mãe, com toda coragem que possuía e possui, pediu aos vizinhos para que retirassem os escombros que estavam em cima de mim. Após a retirada dos mesmos ela me enrolou num lençol, enquanto ela me enrolava no lençol, via o estado em que tinha ficado meu braço e minha perna direita, meu braço estava mais comprometido. Perdi muito sangue. Minha mãe me carregou até o táxi solicitado por um vizinho. Coitado do taxista, deve ter ficado chocado em ver uma cena como aquela: eu segurando o meu braço direito todo dilacerado e minha mãe segurando minha perna também dilacerada, o sangue tomando conta do banco traseiro e eu gritando para minha mãe e para ele que não queria morrer. Dizia constantemente: Moço, corre mais rápido! Eu não quero morrer! Tenho uma vida pela frente! Ele e minha mãe me acalmavam e diziam que tudo terminaria bem.

Quando dei entrada no hospital, sentia que minhas forças estavam me abandonando. Sentia que tudo estava terminando para mim. Nesse momento, tive duas sensações estranhas, é muito difícil relatar sobre isso, tentarei explicar, mas acredito que somente quem passa por uma situação como essa sabe do que estou falando. A primeira sensação era muito boa, de entrega, de paz, me forçava a ir embora, sentia que se eu fizesse aquilo todo meu sofrimento acabaria. A segunda sensação era bem diferente da primeira, era preciso lutar incansavelmente, reagir para não ir embora, me esforçar ao máximo. No meu íntimo, queria me entregar aquela sensação agradável, mas ao mesmo tempo não queria ir embora, precisava reagir, precisava ficar, tinha muitas coisas ainda para fazer, tinha uma vida para viver... e foi nesse exato momento que eu abri os olhos e consegui dizer ao enfermeiro, que tinha acabado de me colocar na maca, que não conseguia respirar. Imediatamente ele correu e me trouxe o balão de oxigênio.

Fui levada ao centro cirúrgico e permaneci lá por quatro horas. Antes da cirurgia, o médico disse a minha mãe que a minha chance de sobrevivência era nenhuma, devido a gravidade dos ferimentos. Havia perdido muito sangue e ele acreditava que eu não resistiria a cirurgia. Contudo, minha mãe continuou confiante, acreditando em Deus e na minha recuperação. Ela disse dessa maneira ao médico: "Antes da minha filha estar nas suas mãos, ela está nas mãos de Deus".

Após quatro horas de cirurgia, o médico veio comunicar a minha mãe que eu tinha conseguido sobreviver e que foi um milagre.

Sai da sala de cirurgia e fui encaminhada para a U.T.I.(Unidade de Terapia Intensiva), pois existia ainda a possibilidade de risco de morte. No segundo dia de U.T.I., consegui abrir pela primeira vez os olhos, após a cirurgia. Percebi que havia sobrevivido, percebi que ainda tinha uma vida para viver e que dali para frente teria que aproveitá-la muito bem. Depois de uma semana na U.T.I., fui encaminhada para o quarto do hospital, onde permaneceria por três meses. Do quarto podia ver o céu, e por incrível que pareça, o dia estava lindo...

Quero aproveitar este espaço e agradecer a todos que me ajudaram nessa difícil batalha: primeiro a Deus, se não fosse por ele não estaria aqui contando a história, as pessoas que me doaram sangue, aos vizinhos, ao taxista, aos enfermeiros, ao médico e a minha família, principalmente aquela que por nenhum segundo duvidou da minha recuperação e que esteve e está sempre ao meu lado, minha querida mãe.

Texto escrito por Vera (Deficiente Ciente)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Paranóia gerencial: Estudos de casos

Realmente é mais fácil dissertarmos contra algumas teorias do que elaborarmos nossas próprias, principalmente em se tratando de Deus. As chances de que uma teoria humana sobre Deus e seu Reino esteja equivocada são enormes, seja ela qual for.

Por isso talvez Jesus optou por parábolas, comparações, figuras e imagens e não por caixotes lógicos hermeticamente fechados.

Por exemplo, Ele nunca disse você terá muitas pessoas sobre seu comando, ou você liderará (terá autoridade) sobre muitos. Simplesmente disse, você será pescador de homens e apascente minhas ovelhas. Pescar e apascentar podem significar e significam de fato muitas coisas.

O mesmo acontece com sua Igreja. Aquela que Ele disse que edificaria.

Alguém já achou uma boa desculpa dizendo que a Bíblia não nos instrui sobre tudo, como tudo deve ser feito na igreja. É verdade… Assim cria-se artifícios mil. Mas será que no pouco que a Bíblia nos instrui não estaríamos sendo há muito negligentes?

A evidência da dominação da ótica gerencial sobre o mundo eclesiástico pode ser vista nas palavras da moda, como: propósito, plano, missão, estratégico e outras do gênero.

Vejamos alguns exemplos reais:

Visão: Ser uma comunidade de amor, multiplicadora de discípulos de Jesus.
Missão: Trazer pessoas a Jesus, edificar os cristãos e juntos adorarmos a Deus, servindo a Cristo na comunidade e no mundo.
Nós existimos para celebrar a presença de Deus Esta é a prioridade número um de nossa igreja, porque esta é a prioridade número um de nossas vidas.
ser um sinal histórico do reino de Deus. Cremos que o ministério da Igreja é extensão do ministério terreno de Jesus
Nossa história…
Lembro-me que estava em Amsterdam em 1999 a primeira vez que ouvi sobre esse blá blá blá de propósitos para igreja. No mundo empresarial essa moda já havia pegado há algumas décadas antes.

Tudo é muito bonitinho, didático e hermeticamente fechado. Só me irrita o total despropósito dos propósitos. Não consigo imaginar em hipótese alguma (a não ser num filme do Monty Phyton ou Mel Brooks) essas sentenças nos lábios de Jesus.

Já que me propus a estudar os casos examinemos as sentenças:

Ser uma comunidade de amor!? Não seria óbvio demais? Tem certas coisas que não precisam ser ditas, e ainda que ditas não precisam ser escritas de forma emblemática. Isso é tão redundante como dizer que nossa igreja tem como visão ser uma igreja…
Trazer pessoas a Jesus: Esse é o que eu mais gosto e merece uma análise mais profunda! Pois no fundo a máquina só funciona se a pirâmide for construída se a bola de neve rolar. Mais um pra Cristo! (Gostaria de ver pessoas que escrevem isso pegarem suas famílias e irem para a Arábia, Indonésia, Turquia ou lugares onde o Evangelho de fato ainda não foi anunciado). Imagine um time de futebol com o alvo de ganhar mais torcedores. Não dá. O alvo é vencer, jogar bonito. Ninguém precisa saber grego para entender que o ide significa "indo", basta ler os exemplos dos Evangelho e do livro de Atos. Jesus disse: quando eu for levantado todos atrairei. Paulo foi contundente, quando estou fraco é que estou forte. Não são as técnicas e as estratégias e muito menos a busca obstinada por almas que nos renderão mais irmãos. É o viver simples e o simples viver. Uma mão levantada, uma oração de entrega, um batismo não significava e nunca significará mais uma alma sendo salva, a não ser nas estatísticas ferozes dos líderes ambiciosos.
Nós existimos para celebrar… De fato esse propósito poderia parar aqui. Não há coisa melhor do que uma boa celebração! Adorar se resume mesmo em louvar, cantar e cantar no culto. Por ser um tema tão batido dispensa outros comentários.
ser um sinal histórico do reino de Deus - respeito o pastor da igreja da qual retirei essa curta linha. É mesmo bem elaborado, pois estão aqui dois termos muito importantes, "história" e "Reino de Deus". Além de toda a visão seguir uma linha lógica impecável. Peca todavia na técnica de estabelecer um visão. Por que não? Simples, porque somos igreja e não uma organização, não somos uma empresa. E até mesmo nas empresas essa paranóia dá nojo pois homens não são máquinas para serem programadas. O jogo se passa nos bastidores. A ideologia está por trás da propaganda e as razões estão ocultas no subconsciente. Porque então inventar? Tem algumas coisas que funcionam melhor se não forem ditas. Imaginemos por exemplo uma visão para indivíduos: minha visão é ser um homem adorador, constituir uma família, ganhar um salário X, influenciar meus vizinhos ou qualquer coisa do gênero. A partir do momento que sou guiado por uma visão passo a ser um tolo, que não sabe o que quer, não sei do que gosto e preciso de uma visão para me direcionar. E um tolo maior ainda me pergunta: Qual é a sua visão de vida?? Não tenho visão de vida. Eu vivo. Enquanto estou vivo estou feliz. Preciso para fechar fazer mais duas considerações: a) Imagine Jesus falando para aquela gente simples: queremos ser um sinal histórico do reino de Deus… Jesus! Que viveu 90% de sua vida sem nem ser percebido, pacatamente numa carpintaria. b) Alguém já lembrou bem da frase, "pra quem não sabe onde quer chegar todo vento é bom". Mas não foi isso mesmo que Jesus falou, não sabe de onde vem nem pra onde vai?
Acho que essas declarações só servem como atestado de incompetência para medirem nossa falta efetividade e de integridade.

Então você me pergunta, qual é minha sugestão?

Provavelmente eu ainda deva ter uma ou duas…

Poderá também gostar de:


Extraído daoa Blog TEOLOGIA LIVRE de Rogério Brandão

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PAULO EM TESSALÔNICA E BERÉIA

O FATO: PAULO EM TESSALÔNICA E BERÉIA

(PRIMEIRA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra no Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 17, versículo11, que diz:.

1 . INTRODUÇÃO

Deixando Lucas em Filipos, Paulo, Silas e Timóteo prosseguiram o seu caminho para o oeste, pela grande estrada da romana conhecida por via Inácia.

epois de viajarem cerca 53 km, chegaram à cidade de Anfílopes, situada perto da foz do rio Estrimão. Continuando por mais uns 43 km, chegaram a Apolônia, que atravessaram, chegando ao objetivo da sua viagem, Tessalônica, metrópole da Macedônia, 59 km de Apolônia e cerca de 160m de Filipos.

2. EM TESSALÔNICA

Chegando a Tessalônica com os auxiliares Silas e Timóteo, Paulo, como costumava praticar, procurou descobrir se havia na cidade alguma sinagoga ou ponto de pregação. Achando uma congregação organizada, dos judeus, iniciou com vigor e com muita esperança o trabalho em Tessalônica (1 Tessalônica 1.4-10; 2.7-12).

Durante um mês mais ou menos, em cada sábado, que era o dia de guarda e de folga dos judeus o apóstolo expunha aos patrícios, com a Escritura em mãos, as doutrinas cristãs, especialmente as que diziam respeito às profecias messiânicas, procurando documentar que Jesus, o Crucificado em Jerusalém, era o Cristo, o Rei e Salvador de seu povo e de todos os que nele crêem.

Como fruto dessa pregação fiel, creram alguns dos judeus, os quais se uniram aos missionários, bem como grande número de prosélitos gregos e não poucas mulheres de distinção. Organizou-se uma igreja como um princípio esplêndido de trabalho cristão numa grande cidade. A causa, porém, não havia de prosperar sem perseguição. Os judeus que não quiseram crer empregaram, na sua inveja, um grupo de vagabundos que, levantando em pouco tempo um grande motim, e com enorme algazarra, cercaram a casa de Jason, hospedeiro de Paulo e Silas, a quem esperava maltratar e talvez até matar. Não encontrando lá os missionários, arrastaram Jason, a fim de apresentá-lo às autoridades, gritando a sua acusação (Atos 17.6,7). Se bem que o povo e seus governadores achassem grave essa acusação, nada fizeram senão



exigir satisfação de Jason, que era sem dúvida cidadão respeitado e rico, bem como dos seus companheiros, sendo depois postos em liberdade. Diante de tal excitação popular, tornou-se impossível a Paulo e Silas continuar o trabalho em Tessalônica. Os irmãos, pois, os enviaram de noite a outro campo de trabalho mais favorável.

CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)
Texto extraído de FOLHA DO ASSIS http://www.folhadoassis.xpg.com.br