domingo, 8 de novembro de 2009

O FATO: PAULO: VISÃO CELESTIAL

(FINAL)

4 - Uma Guinada de 180 Graus (vv.20-30)

N�o � de se admirar que tantos s�bios tenham dito que nenhuma outra convers�o se cp,para � de Saulo de Tarso.

a) Ele visita as sinagogas n�o mais como "terror por todos os lados", mas como irm�o e mensageiro do Cristo que � o Filho de Deus (v.20). A obra � de Deus, antes que nosssa!

b) Este fato espanta a todos: crentes e descrentes (21). O exterminador � agora servo do Nazareno perseguido. Saulo n�o parava; n�o se detinha. Cada vez mais forte, confundia os judeus e provava que Jesus � o Cristo (v.22).

c) Se Cristo, o Filho de Deus, foi v�tima da ferocidade dos judeus, e Saulo de Tarso? Pior ainda! Jesus foi sempre encarado como inimigo dos judeus, enquanto que Saulo foi uma grande autoridade judaica. Era o homem de confian�a, o bra�o direto do Sin�drio, assim podemos dizer. � agora "quinta coluna", traidor, "persona non grata". Precisa ser eliminado (vv.23-25).

d) Ao regressar a Jerusal�m n�o procura o Sin�drio, e, sim, os disc[ipulos do Senhor (vv.26-30). Naturalmente que ele espanta tanto aos disc�pulos quanto aos judeus. Os disc�pulos s�o convencidos de que mais um milagre ocorrera na Seara; os judeus s�o convencidos de que teriam de destruir um ex-companheiro de juda�smo. Assim, Saulo � enviado a Tarso, sua cidade natal.

O vers�culo 31 � riqu�ssimo e igualmente extraordin�rio. Come�a com a frase: "A Igreja." Ora, com a convers�o de um algoz do calibre de Saulo, n�o � natural que a Igreja gozasse de paz? Principalmente paz interior para cada crente. O inimigo estava abalado e confuso. Ela se edificava. � o modelo da igreja viva que cresce espiritualmente e se agita como as ondas do mar. Ela caminhava no temor do Senhor. O que falta na maioria das igrejas modernas. O temor do Semnhor � o que caracteriza uma igreja totalmente incontaminada do mundo. Ela recebia continuamente o conforto do Esp�rito Santo que a habitava em plenitude. Ela n�o o "outro Consolador"? Confortar inclui toda disciplina que uma igreja precisa receber e nela viver. Ela crecia em n�mero. Ora, para uma igreja com tantos requisitos, � poss�vel esperar outro resultado? E, assim, a Igreja n�o s� � vencedora, mas, sim, mais que vencedora, por meio daquele que a amou e se entregou por ela, para faz�-la sua noiva eterna.
Texto de Assis Ferreira da Silva

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