quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAULO EM CORINTO



(SEGUNDA PARTE)

O texto bíblico do FATO deste número se encontra em 1 Coríntios, capítulos 10 a 13, cujo versículo básicos é: "Mas agora permanecem estes três: a fé, a esperança e o amor, porém o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13)".

C - A vida mais ampla coroa e continua a vida de amor:

1 - Será uma vida perfeita. Nosso melhor trabalho e mais altos feitos são apenas fragmentários, imperfeitos e isolados. Mas o perfeito há de vir; o amor, então, completado na alma liberta, atingirá a mais alta medida da sua doçura e glória. O cristão aqui é como uma criança; mas lá será um homem. Agora, olha no espelho e vê-se a si mesmo em reflexos obscuros; mas, então, terá uma visão desempanada, de como quem vê face a face, conhecendo como de todos é conhecido.

2 - Será uma vida permanente. As três graças sobrevindo ao choque e à mudança pela morte, são imperecíveis, e se expandirão para sempre na bem-aventuraça da glória. e a maior delas é o amor, pois é a soma de todas as virtudes (Moore).

2 - AMOR PRÁTICO (1 Coríntios, capítulo 10)

Neste capítulo Paulo discute com clareza várias dúvidas que, certamente, lhe foram propostas, com o desejo de solução, pelos cristãos corintienses.

Estas questões versavam se era lícito aos cristãos assistir, a convite de amigos gentios pagãos, nos seus templos, às suas festas, comendo das iguarias aí servidas; se era lícito aos cristãos adquirir no mercado público carnes que eram apenas sacrificadas aos ídolos pagãos pelos seus cultuadores; se visitando os lares dos pagãos, era lícito aos cristãos aceitar iguarias deles, sacrificadas também aos ídolos de seus cultos.

Como pode ser percebido, tratava-se do uso reto da liberdade cristã. Haviam cristãos que se ofendiam com quaisquer práticas pagãs, por mais inocentes ou neutras que fossem; outros, ao contrário, julgavam isto pura questão secundária, visto que os ídolos pagãos não existiam de fato e nem eram deuses. Estas duas correntes agitavam a Igreja. E Paulo, agora, dá os princípios básicos com que deviam todos orientar a sua liberdade cristã e a sua conduta perante os pagãos e seus costumes.

Na primeira parte do capítulo 10 (versículos de 1 a 22) Paulo insiste no perigo de cairem na apostasia, abusando da nova liberdade dos seus ricos dons e bênçãos dados por Deus, por isso que a ligação e a amizade com os pagãos e suas práticas tendiam a tentá-los a cair nos erros deles..

Assim, mostra como, embora ricos de dons e de bênçãos, os israelitas caíram, apostataram e foram condenados por Deus (10:1-13). Evidencia, a seguir, a necessidade de fugirem da idolatria pagã. Qualquer aliança com os pagãos era aplauso à crença deles, como a aliança dos cristãos na ceia implicava na aceitação destes na sua conduta religiosa (10:14-19). O que os pagãos sacrificam não é a ídolos, diz o apóstolo, mas a demônios, e os cristãos não podiam concordar com tão horrível condição de fé (10:20-22).

Chegando à segunda parte, capítulo 10:23-33, Paulo estabelece com nitidez os princípios que, mesmo na hipótese de serem secundárias e inocentes as relações com os pagãos nos seus mercados públicos, deviam orientar os cristãos.

Assim, o apóstolo dava golpes de morte às dúvidas dos cristãos e anulava as duas correntes de opinião suscitadas entre eles. Estes princípios são os mesmos para nós, hoje, e têm a mesma força, extensão e valor quanto tinham na época apostólica e nas circunstâncias de seus dias.

No próximo número veremos que princípios eram estes a que o apóstolo Paulo se referia com os cristãos de Corinto.
Texto de Assis Ferreira da Silva extraído do sie http://www.folhadoassis.xpg.com.br

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como as coisas mudam...

Como as coisas mudam...
domingo, 22 de novembro de 2009
Já faz uns dias que percebi que ocorreram em mim mudanças teológicas profundas. Isso ocorreu devido o aprofundamento que fiz de estudos da pessoa e dos ditos de Jesus, minha perspectiva mudou profundamente em aspectos como: salvação, relação entre pecado e cultura, a diferença entre pecado e pecador, a centralidade do culto e da vida cristã. Então, como você pode notar, foram coisas muito essenciais da fé cristã que mudaram em mim. Por isso, agora pouco, apenas a título de curiosidade fiz o teste "Que teólogo sou", que já tinha feito muitas vezes antes, e o resultado foi surpreendente:
Anselmo de Cantuária, que já vinha fazendo presença considerável nos meus últimos 3 testes, agora assume o primeiro lugar com um índice de 100%, o curioso é que não concordo com a base de sua teologia, no mais, os outros três teólogos também estiveram presentes e sempre foram fortes influências, Santo Agostinho e Moltmann de modo consciente, já Schleimacher é o mesmo caso de Anselmo, nunca li nada de substancial que pudesse chegar ao ponto de influenciar meu pensamento, outra coisa que me espantou foi o meu afastamento dos reformadores(Lutero e Calvino), que sempre estiveram mais ali pro meio da lista, no entanto fico feliz que Charles Finney continue no fim da minha lista.

Esse novo teste que fiz me instigou agora a ler um pouco sobre Anselmo durante minhas férias e ver que influências subconscientes ele exerce em meu pensamento, porque não é possível que apenas um texto "Cur Deus Homo", que foi o único texto de Anselmo que li até hoje tenha me influenciado tanto assim, mas veremos, em breve cenas do próximo capítulo...
Extraído Blog do Lucas Ferreira de Paula
http://lucasferreiradepaula.blogspot.com